Grupo de pastor Everaldo usou laranja, depósitos fracionados, offshore e imóveis para lavar dinheiro do governo do RJ, diz MPF
Everaldo “realizou dezenas de depósitos em espécie, em valor fracionado, de modo a dissimular o total da movimentação, em atividade típica de lavagem de capitais”, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal
Presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo (Foto: Paulo Emílio)
O grupo comandado pelo presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo Pereira, usou imóveis, offshore, depósitos fracionados e laranjas para lavar o dinheiro desviado de contratos do governo do Rio de Janeiro, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). A reportagem é do portal G1.
Everaldo e seus dois filhos, Filipe Pereira e Laércio Pereira, foram presos nesta sexta-feira (28) na Operação Tris in Idem, responsável por determinar o afastamento do cargo do governador Wilson Witzel (PSC-RJ) por seis meses.
Everaldo “realizou dezenas de depósitos em espécie, em valor fracionado, de modo a dissimular o total da movimentação, em atividade típica de lavagem de capitais”, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal. "A necessidade de encobrir os valores ilícitos recebidos levou os investigados a realizarem uma série de atos de lavagem de capitais, cujas transações financeiras foram detectadas pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF)", aponta.
Relatórios de inteligência financeira revelam R$ 884 mil em depósitos fracionados em dinheiro nas contas de duas empresas controladas por Everaldo e os filhos, acrescenta a reportagem.
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