Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% das mulheres terão, pelo menos, um episódio de infecção do trato urinário (ITU) ao longo da vida. Diante desse cenário, o Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do governo de Goiás, faz um alerta sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da condição. Somente no último semestre, foram registrados 1.268 atendimentos relacionados à ITU, sendo 398 apenas entre janeiro e fevereiro deste ano. A infecção, que afeta principalmente mulheres, pode causar complicações se não for tratada corretamente.
A infecção urinária ocorre quando bactérias, especialmente a Escherichia coli, entram no trato urinário, podendo afetar a bexiga (cistite), os rins (pielonefrite) ou a uretra (uretrite). Entre os principais sintomas estão ardência ao urinar, aumento da frequência urinária, dor pélvica e, em casos mais graves, febre e presença de sangue na urina.
O tratamento varia conforme a gravidade da infecção, sendo os antibióticos a principal forma de combate à bactéria. Além disso, o consumo adequado de água, a higiene íntima correta e a micção frequente são medidas essenciais tanto para o tratamento quanto para a prevenção da ITU. Casos mais graves, como pielonefrite, podem exigir internação hospitalar.
Para a coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), Karolina Reis a infecção do trato urinário é um problema de saúde recorrente, especialmente entre as mulheres, e pode evoluir para quadros mais graves se não for tratada corretamente. “A prevenção é fundamental e inclui hábitos como ingerir bastante água, manter uma boa higiene íntima e não segurar a urina por longos períodos. Além disso, ao perceber sintomas como dor ou ardência ao urinar, aumento da frequência urinária ou febre, é essencial procurar atendimento médico para um diagnóstico e tratamento adequados”, explica a profissional do HEF.
Para o Coordenador do Pronto-Socorro do HEF, Dr. Wanderson Sant´Ana, a prevenção é a melhor forma de reduzir os casos de ITU. “Esta infecção pode atingir a bexiga, a uretra e os rins, sendo mais comum em mulheres devido à anatomia da uretra. Pequenas mudanças na rotina, como urinar sempre que sentir vontade e esvaziar completamente a bexiga, ajudam na prevenção. Caso surjam sintomas, a avaliação médica é indispensável para evitar o agravamento do quadro”, conclui o médico.
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