Heuro é a prioridade das prioridades na área da saúde pública, no segundo mandato de Marcos Rocha
Marcos Rocha quer entrar para a história como o Governador que construiu o hospital esperado há décadas, mas também como o que melhorou significativamente a estrutura da saúde pública do Estado
Claro que há múltiplos desafios, muitas dificuldades a serem superadas, mas, na área da saúde, em Rondônia, há uma unanimidade. Além da batalha do dia a dia para atender as necessidades de toda a população, a prioridade das prioridades, neste e ao menos até o final de 2024, será a construção do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho, que membros do governo tentam não chamar de Heuro, por ter recebido este nome na gestão anterior, mas o nome já pegou e é assim que a população o chama. Mas o que importa mesmo nada tem a ver com o nome, mas sim com a obra do hospital, que é esperada pela população da Capital e de todo o Estado há pelo menos 30 anos, senão mais. Tanto na sua posse do segundo mandato, quanto em entrevistas seguidas que têm dado, o Governador destaca este como o grande desafio da sua gestão, na área da saúde pública. O novo secretário da Sesau, o Coronel Jefferson Rocha igualmente, desde sua posse, tem defendido que a construção do Heuro é a grande meta desta administração. O atual governo conseguiu, finalmente, por em prática a ação para que a obra se torne realidade. Primeiro, fez um leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, para a construção do hospital pelo sistema Built To Serve, em que toda a estrutura será entregue sem custo algum para os cofres do Estado. Depois de 30 anos pagando pelo uso, o Estado passa a ser dono definitivo de tudo. As primeiras ações já estão sendo realizadas, na área onde o Heuro será construído, na zona leste da Capital, próximo à BR 364.
A área da saúde, contudo, terá muitos outros avanços, segundo as promessas de segundo mandato para a área, divulgadas pelo governo rondoniense. Algumas delas: terminar as obras do Hospital Regional de Guajará-Mirim, para atender toda a região de fronteira com a Bolívia; construir o Hospital de Ariquemes; reformar e fazer todas as melhorias necessárias no Hospital Infantil, que era chamado de Cosme e Damião, mas que agora passou a se chamar dra. Antonieta Gama, dando atenção especial à única UTI infantil do Estado está à frente do pacote de melhorias; construir o Laboratório Hepatites do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem) e, ainda, reformar e melhorar toda a estrutura do Cemetron. Há, claro, muitos outros desafios, como acabar com filas de cirurgias, incluindo aqueles que dependem do TFD (Tratamento Fora do Domicílio), que, na grande maioria dos casos, são as que existem maior urgência. Ampliar o programa de cirurgias oftalmológicas, que no primeiro governo avançaram muito, também está no rol dos projetos a serem melhorados. Marcos Rocha quer entrar para a história como o Governador que construiu o hospital esperado há décadas, mas também como o que melhorou significativamente a estrutura da saúde pública do Estado. Torçamos para que consiga.
GOVERNO LULA PREPARA CÚPULA DA AMAZÔNIA. SERÁ O PASSO INICIAL PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO?
A internacionalização da Amazônia, defendida pelo programa de governo do presidente Lula, dará um passo importante em breve, com a realização de um encontro inédito com representantes dos nove países que têm alguma parte da gigantesca floresta em seus territórios. Um evento, já chamado de “Cúpula da Amazônia, não teria apenas as participações de Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, mas também dos governos da França, Espanha, Estados Unidos e outras nações que têm interesses na floresta brasileira e que patrocinam as milhares de ONGs que atuam na área. A partir de agora, aliás, já começaram a ser implantadas mudanças que, certamente, causarão um grande atraso no desenvolvimento da nossa região. A ministra Marina Silva, que volta ao cargo com as mesmas ideias e com as mesmas ligações com os interesses internacionais, já começou a publicar uma série de normativas, mudando praticamente todas as decisões do governo anterior. Não há ainda, ao menos publicamente, qualquer pronunciamento oficial sobre as obras de asfalto da BR 319, mas é voz corrente entre os ambientalistas que a ligação asfáltica Manaus/Porto Velho será completamente paralisada. Marina Silva sempre foi adversária ferrenha da obra e obviamente, seu posicionamento também não mudou em relação a isso. Voltamos, portanto, a atender os grandes interesses internacionais. Os 20 milhões de moradores da Amazônia que se preparem!
PREFEITURA FAZ LICITAÇÃO DE 176 MILHÕES PARA COMPRA DE ASFALTO. ILUMINAÇÃO E RODOVIÁRIA TERÃO MAIS 60 MILHÕES
Cofres recheados e muitas obras programadas. O prefeito Hildon Chaves, que retorna de suas curtas férias na próxima segunda-feira, está anunciando uma grande licitação, a ser realizada no próximo dia 16 deste mês, para a compra de asfalto para a total pavimentação da cidade, uma de suas metas, até o final do mandato, em 2024. O valor de licitação, que deve atrair grandes empresas do setor, por sua grandeza, será de nada menos do que 176 milhões de reais. Há ainda programados outros 40 milhões de reais, a serem licitados também, para um programa de modernização de todo o sistema de iluminação pública da cidade. Mais ainda: ainda neste ano, não se sabe se ainda já no primeiro semestre, começam as obras da nova Rodoviária da Capital, com mais de 20 milhões de reais já destinados (por emenda parlamentar da deputada federal Mariana Carvalho). Ou seja, mais 60 milhões de reais apenas para apenas dois projetos de grande porte. Em breve, será entregue, toda renovada, o Praça da Estrada de Ferro Madeira/Mamoré. Ou seja, com um orçamento aprovado para este ano de 2 bilhões e 300 milhões, Hildon Chaves terá grana suficiente para colocar em prática as propostas de transformação da Capital. Já está fazendo, mas quer fazer bem mais!
MAURÍCIO ASSUMIRÁ COMO DEPUTADO E MÁRCIO PASSA A SER O NOVO VICE-PREFEITO DE PORTO VELHO
Em 1º de fevereiro, data em que o jovem Maurício Carvalho assumirá sua cadeira como deputado federal, eleito que foi com mais de 32.637 votos (o quarto mais votado em Rondônia), o cargo de vice-prefeito passará de mãos. Parceiro de Hildon Chaves no segundo mandato, quando ambos foram eleitos no segundo turno, com boa vantagem sobre a adversária, a hoje também deputada federal Cristiane Lopes, Maurício vai para Brasilia e, na ausência do prefeito titular, quem assumirá a Prefeitura, nos próximos dois anos, será o presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Pacele. A vida política de Maurício foi mudando de acordo com a realidade. Inicialmente, estava acertado que ele seria o Prefeito por dois anos, porque, no acordo feito, Hildon Chaves concorreria ao Governo. Chaves, contudo, decidiu manter-se no cargo pelos quatro anos e apoiar Marcos Rocha na sua batalha pela reeleição. Houve momentos de tensão, mas com a decisão de Mariana Carvalho em disputar o Senado, Maurício aceitou disputar a Câmara Federal e o fez com grande sucesso. Já Márcio Pacele, vereador em terceiro mandato, surge como uma nova figura de peso na política porto-velhense. Através de acordo feito no início da atual legislatura, ele ficou com a presidência da Câmara no período de 2023-2026. Portanto, caiu no seu colo, por sorte mas certamente também por talento político, a condição de novo vice-prefeito da maior cidade do Estado.
VITAL ANUNCIA FINAL DE 2022 COMO O MENOS VIOLENTO EM 22 ANOS E PM APREENDE 160 QUILOS DE COCAÍNA
Quem termina o ano com motivos para comemorar e começa 2023 no mesmo tom, é o secretário de segurança pública, do Estado, o coronel Felipe Vital. Pelas redes sociais, ele comemora o que chamou de “o final de ano menos violento dos últimos 22 anos, em Rondônia”, postando uma foto ao lado do governador Marcos Rocha. A segunda comemoração da segurança pública, foi causada por mais uma apreensão de cocaína, feita pela Polícia Militar em Nova Mamoré. A apreensão ocorreu durante uma fiscalização, dentro da “Operação Guardiões das Fronteiras. Foi a primeira grande apreensão realizada em 2023. Os policiais estavam em patrulhamento na BR-425, quando abordaram o motorista de um caminhão baú. Equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira, Batalhão de Polícia de Choque e Canil da PM, iniciaram uma busca minuciosa no veículo, até localizarem a droga, num fundo falso do caminhão. O motorista, cujo nome não foi divulgado pela polícia, está preso. O coronel Vidal assumiu o comando da Secretaria de Segurança e Cidadania já na reta final do primeiro governo de Marcos Rocha. Imediatamente, várias ações que colocou em prática tiveram resultados bastante positivos, inclusive contra aa facções que ainda dominam conjuntos de habitação popular, como o Orgulho do Madeira. Nestas áreas, embora ainda seja um problema grave, a criminalidade diminuiu muito e os moradores estão tendo muito mais sensação de segurança.
DR. LUIS DO HOSPITAL E DRA. TAÍSSA SOUSA, MAIS DOIS NOMES NOVOS NA COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA
Mais dois nomes entre os novos, eleitos em outubro passado, que assumem suas cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado, representam duas cidades e regiões das mais importantes do Estado. Um deles é o Dr. Luis do Hospital. Luis Eduardo Schincaglia, paulista de Catanduva, aos 48 anos, é um dos nomes mais fortes na região de Jaru, cidade onde ingressou na política e onde preside, atualmente, a Câmara Municipal. Vai renunciar ao comando do legislativo municipal antes de assumir a Assembleia, dia 1º. Dr. Luis é ligado ao grupo político do prefeito Joãozinho Gonçalves e ao deputado federal reeleito Lúcio Mosquini, com quem fez dobradinha na campanha do ano passado. O dr. Luis somou 18.248 votos, se tornando o oitavo mais votado entre os 24 parlamentares. Outro rosto novo no parlamento estadual é o da deputada Taíssa Sousa. Eleita com 7.649 votos, ela vai representar a região de Guajará Mirim, que perdeu o dr. Neidson, representante da região por dois mandatos e que não foi reeleito. Advogada, 33 anos, a parlamentar lidera e participa de várias ações sociais há mais de uma década, na sua cidade e na região. Dos 24 parlamentares, 13 são nomes novos na composição do parlamento rondoniense.
SUPERINTENDENTES E DIRETORES: VEJA QUEM FARÁ PARTE DO GOVERNO NO NOVO MANDATO
Depois da posse do secretariado, ocorrida no domingo, durante a solenidade em que assumiu oficialmente o segundo mandato, o governador Marcos Rocha fez a nomeação de assessores, durante novo encontro, desta vez realizado no Palácio Rio Madeira/CPA. A grande maioria dos empossados já estava na equipe do governo estadual. Assumiram, sob o comando do Governador, os superintendentes Rosângela Aparecida da Silva (Comunicação - Secom); Semayra Gomes Moret (Gestão dos Gastos Públicos - Sugesp); Delner Freire (Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic); Gilvan José Pereira Júnior (Turismo - Setur); Augusto Leonel Marques (Integração em Brasília); Israel Evangelista da Silva (Compras e Licitações - Supel); Lourival Jr de Araújo Lopes (Juventude, Cultura, Esporte e Lazer - Sejucel); David Inácio dos Santos Filho (Patrimônio e Regularização Fundiária); Domingos Savio Oliveira da Silva (Polícia Técnico Científica - Politec); Samir Fouad Abboud (Diretor da Polícia Civil); Luciano Brandão (Emater); Júlio César Rocha Peres (Idaron); Gilvander Gregório de Lima (Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia - Agevisa); Francisco Carlos de Oliveira Albuquerque (Instituto de Pesos e Medidas de Rondônia - Ipem); Adir Josefa de Oliveira (Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional - Idep); Antônio Francisco Gomes Silva (Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo - Fease); Leonildo Nery Rodrigues (Fundação Cultural do Estado de Rondônia - Funcer); Reginaldo Girelli Machado (Fhemeron); Paulo Renato Haddad (Fundação Fapero); Etelvina da Costa Rocha (Ouvidoria Geral do Estado) e Jurandir Dadda (Contabilidade Geral do Estado). Na mesma terça-feira, foi dado início oficial dos trabalhos do ano, no Palácio do Governo.
PERGUNTINHA
O que você achou do primeiro discurso da ministra Mariana Silva, do Meio Ambiente, criticando o agronegócio, com a frase sintomática que disse: “boiadas passaram no local onde deveriam passar apenas as políticas de proteção ambiental”?
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