Homenagem à policial penal que morreu vítima do coronavírus

Morena Flor nos ensinou que a vida vale a pena, por isso lutou tanto

Assessoria
Publicada em 03 de junho de 2020 às 16:30

Laudicéia foi muito cedo! Aos 34 anos. Se cuidava para viver mais de100. Mantinha uma dieta equilibrada – até costumava levar seus lanchinhos saudáveis para os plantões na Penitenciária Feminina -, se exercitava regularmente e tinha na essência outros ingredientes da longevidade: a alegria, a felicidade.

Forte e guerreira, lutou até o fim! E não podia ser diferente! Essa é a Laudicéia que a gente conheceu, que só precisava abrir aquele sorrisão para dizer que “a vida vale a pena”; e quando via algum colega meio pra baixo, dizia logo: “ajeita essa cara e põe um sorriso no rosto!”.

Ela aproveitou bastante os anos que viveu. Conheceu lugares incríveis e fez muitas amizades. Ela amava viajar! E foi uma mãe muito dedicada e super apaixonada pelo filho Luan, de 7 anos. Sabe como era gostava de ser chamada?! De Morena Flor. Esse é o nome que está no seu perfil no Facebook. Era uma flor mesmo! Que irradiava luz no jardim das nossas vidas.

Já que ela gostava tanto de viajar, é melhor pensar assim: Laudicéia fez uma viagem para um lugar melhor e se eternizou em nossos corações.

Uma homenagem do Sindicato dos Policias Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos do Estado de Rondônia (SINGEPERON), em nome de todos os servidores e servidoras do sistema prisional.

A policial penal Laudicéia Bezerra Siqueira Campos, após vários dias no coma profundo, foi declarada morta na tarde desta quarta-feira (03). Estava internada na UTI do Hospital de Base de Porto Velho. Dedicou 4 anos da sua vida à carreira penitenciária, tendo ingressado em março de 2016. Atualmente estava lotada na Penitenciária Feminina (PEFEM), em Porto Velho.

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