Humberto Costa acusa governo de privilegiar bancos na reforma tributária
Ele afirmou que o setor financeiro "foi o primeiro a ser socorrido durante a pandemia de covid-19, quando o governo transferiu R$ 1,3 trilhão para os bancos"
O senador também disse que o setor financeiro foi o primeiro a ser socorrido durante a pandemia
Em pronunciamento nesta quinta-feira (23), o senador Humberto Costa (PT-PE) acusou o governo do presidente Jair Bolsonaro de privilegiar o setor financeiro na sua proposta de reforma tributária.
Para o senador, a primeira fase da reforma demonstra o compromisso da atual administração com os bancos, os planos de saúde e as seguradoras. Ele afirmou que o setor financeiro "foi o primeiro a ser socorrido durante a pandemia de covid-19, quando o governo transferiu R$ 1,3 trilhão para os bancos".
— Eles [os bancos] não dão qualquer contribuição importante para que o país possa sair da crise em que está mergulhado há tanto tempo — criticou.
Humberto Costa também manifestou preocupação com as notícias de que a reforma proposta pelo governo, no que se refere ao imposto de renda sobre pessoas físicas e jurídicas, pretende acabar com as deduções para gastos em educação e saúde. Isso, ressalta o senador, prejudicaria seriamente a classe média brasileira.
O senador disse que o PT e a esquerda consideram importante uma reforma tributária, mas não da forma como pretende o governo. Por isso, ressaltou ele, apresentaram uma proposta diferente.
— Uma [proposta de] reforma progressiva, que comece a cobrar mais de quem ganha mais, que possa levar em consideração a adoção de propostas como impostos sobre grandes fortunas, impostos sobre heranças e acima de tudo a cobrança sobre lucros, juros e dividendos ganhos por aqueles que são acionistas de grandes empresas no Brasil — defendeu.
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