Idelfonso, perdemos um apaixonado por Rondônia
Mas se foi para lá e vai fortalecer o noticiário esportivo do Valhalla, dificilmente por aqui se terá, em pouco tempo, gente tão apaixonada pelo futebol jogado pelos peladeiros que, pelo visto, ficaram órfãos com a nova mudança do Idelfonso
Aos 84 anos Idelfonso Valentim deu o “inté mais” e pegou o Expresso da Meia-noite, depois de cumprir, com muito destaque, sua parte aqui entre nós. Seguiu neste final de semana, direto da Paraíba, onde estava, para o Valhalla onde vai encontrar muitos amigos que o antecederam ( Valhalla era para om os grandes guerreiros vikings).
No final da década de 1970 o Idelfonso desembarcou em Porto Velho e foi contratado pelo diretor Rochilmer Melo, do jornal a A Tribuna, onde participou da administração, depois, conforme o jornalista Montezuma Cruz, “atuou no “Garimpeiro”, depois na TV-Rondônia, passou pelo Guaporé, e fez seu pouso final na imprensa no Diário da Amazônia”.
Uma marca fundamental do Idelfonso era o sorriso constante e a disposição sempre de ouvir antes de falar, mas na cobertura esportiva deixou uma marca fundamental, a de “dar Voz” àqueles que normalmente praticam esporte e passam ao largo da cobertura comum da imprensa.
Idelfonso, com sua máquina fotográfica e seu caderno de notas era uma espécie de “arroz de festa” na busca de notícias dos campos chamados “de várzea”, como o 13 de Setembro (Bairro Embratel) e os torneios da AFA Bairro Areal), um trabalho que desde o falecimento do jornalista Pedro Sá, no início da década de 1980, não era mais feito”.
Não sei, mas creio que foi outra paixão, a corrida, que juntou dois apaixonados por esse esporte, a multicampeã Marinalva Dantas, vencedora de tantas provas aqui e em toda Amazônia que não sei nem quantas foram.
Idelfonso certamente foi chamado para assumir a editoria do esporte amador do jornal do Valhalla, onde já militam vários amigos, jornalistas, os diretores Rochilmer Rocha e Emanuel Pontes Pinto, Vinícius Danin, Ivan Marrocos, Adão Gomes, Simeão Tavernard, Miguel Silva, Walmir Miranda, dentre outros.
Mas se foi para lá e vai fortalecer o noticiário esportivo do Valhalla, dificilmente por aqui se terá, em pouco tempo, gente tão apaixonada pelo futebol jogado pelos peladeiros que, pelo visto, ficaram órfãos com a nova mudança do Idelfonso.
E nós ficamos por aqui, a certeza de que seus méritos sejam bem reconhecidos e que seu trabalho dê frutos, para que se possa saber sempre mais dessa gente que atrai mais público do que jogos profissionais e que merecem muito um outro Idelfonso.
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Comentários
Excelente ser humano, dedicado ao jornalismo, amigo, tive oportunidade de conhece-lo e conviver na década de 80 com as brilhantes reportagens na época áurea dos torneios de xadrez. Saudades eternas
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