O serviço de investigação da Delegacia de Homicídios de Vilhena identificou como sendo de Cirço Santana da Silva, de 43 anos, o homem cujo corpo encontrado em um quarto do Hotel Brasil, localizado nas proximidades do terminal rodoviário, na tarde do dia 23 de Outubro.
 
Cirço, que se hospedou no hotel no dia 19 do mesmo mês usando o nome Roberto Rodrigues Guimarães, não apresentou documentos e foi encontrado já em estado de decomposição (LEMBRE AQUI).
 
Porém, o que chama a atenção nesse caso é que Cirço havia se hospedado anteriormente em outro hotel próximo, onde acabou se envolvendo em um crime e foi preso por ter revendido para o proprietário do estabelecimento, ferramentas que havia furtado de uma empresa de engenharia (CONFIRA AQUI).
 
Quando a Polícia Militar chegou ao local, se deparou com Cirço sendo imobilizado pelas vítimas, que relataram o ocorrido, sendo o hóspede e o empresário, conduzidos à Delegacia da Polícia Civil para esclarecem os fatos.
 
Indiciado por furto, Cirço foi liberado mediante termo circunstanciado, assim como o proprietário do hotel, que receptou os produtos.
 
Porém, naquele mesmo dia, Cirço saiu do hotel, onde estava hospedado a cerca de um mês e foi para o outro, onde foi encontrado morto, usando nome falso, como se quisesse se esconder.
 
Apesar da perícia técnica não ter localizado sinais de agressão no corpo, quando foi detido Cirço se queixava de fortes dores na região das costelas do lado esquerdo, o que explica a presença de medicamentos no quarto onde foi encontrado morto.
 
Apesar da identificação através das tatuagens que o homem possuía na região do peito, sendo uma índia e um escorpião, e dos funcionários do Hotel Brasil tê-lo reconhecido através de fotos apresentadas pela homicídios, Cirço, que foi enterrado como indigente, deve ter seu corpo exumado para apurar as reais causas da morte.