Ifro, Sicoob e Prefeitura se unem para produzir EPIs para profissionais de Saúde com impressão 3D
Projeto de R$ 14 mil contará com orientação técnica da Secretaria Municipal de Saúde
Assinatura do convênio permite produção de EPIs em parceria inédita com impressoras 3D
A Prefeitura de Vilhena assinou convênio nesta sexta-feira, 3 de abril, para iniciar a produção de equipamentos individuais de proteção para os profissionais de Saúde do município através de impressoras 3D. O financiamento será da cooperativa de crédito Sicoob Credisul e a produção do material é responsabilidade do Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) de Vilhena.
“Esta é uma iniciativa que vai nos garantir de forma rápida e barata vários equipamentos, peças e itens que estão em escassez no mercado nacional. Os protetores faciais, por exemplo, são importantes para os profissionais que irão intubar pacientes ou lidar com aqueles que já tem problemas respiratórios. É uma barreira que poderá salvar a vida de muitos dos nossos ‘soldados’ da Saúde”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, que assinou o convênio ainda na reunião de explanação do projeto.
Também participaram da reunião o diretor geral do Ifro, Aremilson Elias de Oliveira, e o diretor executivo da Sicoob Credisul, Vilmar Saúgo, bem como o professor de Informática e pesquisador do Ifro, Roberto Simplício Guimarães, coordenador do projeto e responsável pela produção das peças.
De acordo com Vilmar, que é integrante do Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus em Vilhena, a iniciativa é mais uma forma de a cooperativa contribuir para a prevenção à pandemia. “Estamos, junto da Prefeitura e de empresários, buscando em vários estados equipamentos para nos precaver na cidade para os casos graves da doença, que podem surgir em breve. No entanto, está muito difícil encontrar. Tudo está em falta ou com tempo de entrega para mais de 3 ou 4 meses. Assim, ações como essa podem ser uma solução inteligente para aquilo que consigamos produzir por aqui mesmo”, conta.
Para Aremilson, o projeto reflete a preocupação da instituição de ensino com a comunidade. “Seria injusto de nossa parte, sendo a instituição da envergadura que somos, não contribuir para a questão. Já estamos desenvolvendo vários projetos em parceria com a Prefeitura e este é mais um, que atende necessidades dos profissionais de Saúde neste momento crítico”, assegura.
Serão produzidos faceshields (escudos faciais), válvulas de venturi e outras peças que serão úteis para os equipamentos de internação. “Algumas peças estamos usando modelos disponíveis na internet e outros estamos modelando aqui mesmo, conforme a demanda da direção clínica do Hospital Regional de Vilhena. As mais simples podem ser feitas em 15 minutos, enquanto as mais complexas podem demorar até 1 hora cada. Temos uma impressora 3D e o projeto prevê a aquisição de mais uma, além de filamento para a produção das peças. Isso nos dará capacidade de agilizar a entrega”, revela Roberto Guimarães.
Em parceria com a iniciativa, o programador e “3D maker” Breno Coe, da Prefeitura de Vilhena, também colabora com a ação, imprimindo de forma voluntária faceshields que já estão em uso pelos profissionais de Saúde responsáveis pelas coletas de exames, cuidados com pacientes e atendentes de casos graves ou em isolamento.
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