Indicação do deputado Anderson solicita análise da Casa Civil e SEPAT sobre a possibilidade de doação de terreno à AMA em Rondônia
A Associação atende cerca de 90 pessoas no espectro, incluindo os seus respectivos familiares, e se mantém por meio de doações, eventos beneficentes e projetos de apadrinhamento
Pensando na importância do trabalho realizado pela Associação de Pais e Amigos do Autista de Rondônia (AMA-RO) no estado, o Deputado Anderson Pereira (PROS) encaminhou ao chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, e à Superintendência Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária (SEPAT), um documento onde solicita a análise da possibilidade de que seja doado um terreno à instituição, que é uma das maiores articuladoras da inclusão da pessoa com espectro autista no âmbito de Rondônia.
Atualmente, a AMA-RO não possui uma sede onde pode centralizar os seus serviços. A Associação atende cerca de 90 pessoas no espectro, incluindo os seus respectivos familiares, e se mantém por meio de doações, eventos beneficentes e projetos de apadrinhamento.
No documento, o Deputado Anderson reforçou sobre a importância da conscientização sobre os direitos do autista e a necessidade do Estado abraçar causas de inclusão social e apoiar instituições que lutam pela causa de pessoas com autismo enquanto, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.
"O conhecimento sobre o autismo foi ampliado e as pessoas hoje entendem mais sobre essa condição médica que, vale destacar, não é doença. Hoje as condições para que uma pessoa autista se desenvolva são muito maiores. Acredito que o poder público precisa aprimorar os recursos para que essas pessoas tenham ainda mais garantias de saúde, educação, lazer, acesso ao mercado de trabalho e consigam se inserir completamente na sociedade", destaca o parlamentar.
De acordo com Anderson, retirar da invisibilidade e garantir direitos às pessoas com autismo é um compromisso do seu mandato, onde já alcançou diversas conquistas importantes, como a sanção da Lei n° 4.909 de sua autoria, que obriga empresas que tenham salas de cinema no estado a promover, no mínimo, uma sessão mensal adaptada para pessoas possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias ou acompanhantes.
“O nosso objetivo é promover políticas públicas de forma mais efetiva ao acesso à cultura, além de promover inclusão e a garantia de direitos às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Portanto o benefício da meia-entrada, é uma maneira de estimularmos o incentivo à cultura e a inclusão destas pessoas”, destacou.
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