Instituições religiosas devem adotar medidas para limitar o número de fiéis nas igrejas
Limitando o público de fiéis à metade, instituições religiosas adotam sistema de frequência aos cultos. Uma medida para impedir a lotação além da capacidade permitida
Templos religiosos realizam até quatro cultos aos domingos e colaboram para não haver superlotação
Cuidados da população em relação ao contágio do novo coronavírus (SARS-CoV), causador da Covid-19 devem ser agora redobrados por diversos estabelecimentos, inclusive os templos religiosos em toda Rondônia.
Em cumprimento ao Decreto nº 25.831, de 12 de fevereiro, o governador Marcos Rocha acresceu e revogou dispositivos do Decreto 25.782, instituindo o Sistema de Distanciamento Social Controlado para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia do coronavírus, principalmente nos municípios classificados na Fase 1.
O artigo 19 do Decreto estabelece: I – a limitação para templos de qualquer culto deve obedecer ao percentual de capacidade de pessoas, sendo 30% na Fase 1, 50% na Fase 2, e 70% na Fase 3.
A maioria das direções desses templos religiosos volta a dispensar cuidados no controle de público, a fim de evitar o contágio da doença. Um pouco antes da reclassificação dos municípios de Rondônia na Fase 1, para enfrentamento à pandemia, a Igreja As Nações, no Bairro Mato Grosso, organizava seus fiéis para o cumprimento das regras do distanciamento social.
A pastora Marilene Matos, diz que o controle dos fiéis é feito na porta do templo. Para facilitar o acesso de todos, aos domingos os cultos são celebrados em quatro horários: às 7h, 15h, 17h e 19h. O mais frequentado é o das 17h. A capacidade de quinhentas pessoas se reduz à metade, 250.
Segundo a pastora, na semana passada, não havia cadeiras suficientes para tanta gente. A Igreja havia facilitado o cadastro de frequência pela internet, porém, muitas pessoas deixavam de comparecer, causando problema. “O novo tipo de controle busca exatamente permitir igualdade de oportunidade a todos, e, principalmente, o zelo pela saúde de cada um”, frisou.
Ela conta ainda que algumas pessoas de sua família já tiveram a Covid-19 e aconselha os fiéis: “Eu acredito que precisamos pensar muito no próximo e nos familiares, só saindo de casa quando for mesmo necessário”.
Outra recomendação importante dessa igreja e de outras já habituadas ao enfrentamento da doença é quanto ao uso de máscara de proteção facial, que segundo o decreto, é obrigatório, principalmente em lugares frequentados simultaneamente por várias pessoas, fechado ou aberto, privado ou público, mantendo a distância de 120 centímetros entre as pessoas. O ato normativo orienta que os cumprimentos devem ser evitados entre os fiéis.
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Comentários
É um absurdo, um atentado à vida e ao amor à humanidade. Deus é onipresente e chega aos lares de todos via oração. Pastores e padres preocupados com arrecadação financeira são hoje mais perigosos do que donos de bares, casas noturnas e prostíbulos. Esses mercadores da fé serão lembrados também como genocidas.
Bom dia, Escuto falar de que a nossa existência pós epidemia COVID 19 será outra muito diferente, pregam aqueles que se acham auto suficiente, por ter conquistado uma posição financeira melhor, não diria estabilidade! Apenas o orgulho social a prepotência que a cada dia se alastra nas vidas daqueles que vieram e usaram de sua sutileza diabólica para crescerem e tentar destruir sua semelhança, pobres! são aqueles que tratam seus semelhantes como concorrente e não como aliados. Portanto para aqueles que ainda não foram contaminados com essa moléstia social, quero lembrar alguns fatos ocorridos, como, fomos vitimas de outros vírus; Sarampo, catapora, Gripe Espanhola, Aids, Influenza A (H3N2) entre outros que foram também letais e deixaram também algumas sequelas, mais passou! e continuamos fazendo histórias e construindo novas possibilidades de aparição para epidemia, sei que é uma guerra e entre mortes e feridos, logo após a normalidade, tem que ser construída por aqueles que de fato tem o seu semelhante como aliado, irão poder continuarem vivendo da mesma forma de antes, a limitação de pessoas nos ambientes sociais é uma atitude imprudente e desnecessária, o ambiente que se oferece a receber os seus clientes ou convidados, tem como obrigação de ser fiscalizado e se está oferecendo todos os cuidados necessários em conformidade as determinações estabelecidas por lei, pagamos impostos de todas as formas e modalidades o suficientes pra sermos atendido como manda o figurino. Outra situação que me preocupa em reduzir membros de igrejas por esses hipócritas é encaixar nas mentes o descaso de que frequentar igreja não faz sentido, faz sim! é uma ordenança! mais não salva ninguém, temos que ter comunhão em qualquer ambiente e diariamente, muito difícil! mais é possível.
Dessa foma a fé pública vai sucumbindo ao poder público. Mais um pouco e os governantes ditarão as doutrinas e regras para as igrejas locais.
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