Invasores ocupam fazenda, desmatam área e ameaçam funcionário: se voltar ao local, será recebido a bala
Propriedade fica a cerca de 90 km da área urbana de Vilhena
O funcionário de uma fazenda distrito do Guaporé, a 90 km da cidade, procurou a Delegacia de Polícia Civil em Vilhena, na manhã do domingo, 24, para denunciar que um furto de madeira que está acontecendo dentro da propriedade rural em que ele trabalhada. A ocorrência diz que três pessoas são responsáveis pelo crime.
O FOLHA DO SUL ON LINE entrou em contato com o denunciante e ele disse que, no dia em que registrou o caso, ouviu barulhos de motosserra vindo da mata. Lá, ele constatou o furto. Já os responsáveis pelo crime disseram a ele que, se retornar ao local, será recebido a tiros.
O denunciante relatou que há cerca de um ano a área foi invadida por seis sem-terra, mas, iniciou-se um processo de reintegração. O grupo invasor então propôs comprar 300 alqueires da terra, mas, se não conseguissem pagar o valor acertado até 18 de outubro de 2019, desocupariam a área.
Como não conseguiram fazer a compra, os grileiros cumpriram o combinado e desocuparam a fazenda. Porém, a propriedade agora está sendo furtada por um grupo liderado por um homem conhecido como “Gordinho”. Até o momento, 50 alqueires já foram desmatados.
De acordo com o funcionário da fazenda, os invasores carregam a madeira nas costas até o lugar onde deixaram o trator que usam para transportar os troncos. Por isso, procurou a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública) e registrou o caso, para que as providências cabíveis sejam tomadas.
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