Como identificar? – Os sintomas são as dores, a dificuldade dos movimentos e, às vezes, até o travamento do tendão, o chamado “dedo em gatilho”.
Tratamentos - A terapia ocupacional pode ser uma boa opção, pois melhora a função de pinça e estabiliza a articulação do polegar para quem tem tendinite pelo uso excessivo do celular. “É fundamental para estabilizar e dar força para o tendão. Melhora a excursão, faz uma adaptação ocupacional dos movimentos do uso do celular, ou seja, faz estes movimentos de refinamento da mão, dos dedos e do punho para uso manual no dia a dia”, comenta o dr. José Otávio Reggi Pécora.
Os exercícios funcionais deixarão o tendão com melhor função e a musculatura mais firme para segurar, e mais estável. Tudo isto para deixar a mão mais preparada para esta ocupação. Além disso, há medidas anti-inflamatórias por medicação, gelo, alguns imobilizadores – para evitar forçar o tendão. Em casos extremos, podem ser feitas infiltrações e até cirurgia para destravar o tendão que está inflamado em demasia.
O uso do celular para trabalhar e para fazer as diversas atividades no dia a dia geram um risco elevado de a tendinite virar crônica. Para evitar que isto aconteça o especialista recomenda: “diminuir a digitação no celular, utilizando a função ditado ou aproveitar o recurso dos áudios, por exemplo, são boas pedidas”, finaliza.
Adaptação funcional - Outras dicas para usar o celular de forma a gerar menos tendinite são: digitar com os dois polegares, apoiar os antebraços ao teclar, evitar digitar deitado, evitar sentar-se com a cabeça inclinada para frente e não enviar mensagens de texto em alta velocidade.
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Sobre o dr. José Otávio Reggi Pécora
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP, dr. José Otávio Reggi Pécora possui doutorado em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e especialização em Ombro e Cotovelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP. Foi preceptor de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no HCFMUSP entre 2011 e 2012. Um dos médicos da equipe da Prime Care Medical Complex, suas áreas de atuação são dores crônicas do ombro e cotovelo, distensão muscular, artrose, ruptura de ligamento, bursite, tendinites, lesões, fraturas ou luxações, instabilidade patelar, dores musculares, LCA – ligamento cruzado anterior e problemas de coluna.
Sobre a Prime Care Medical Complex
Com sede em São Paulo, a Prime Care Medical Complex foi criada em 2015 por dois médicos da Faculdade de Medicina da USP. O resultado foi um espaço acolhedor e colaborativo onde os pacientes podem encontrar mais de 20 especialistas atualizados e capacitados. A proposta da Prime Care Medical Complex é oferecer aos pacientes e familiares a melhor experiência nos cuidados à saúde. A excelência assistencial, a humanização e a empatia são seus pilares estratégicos. A equipe que faz parte da Clínica abrange especialidades que vão desde Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologiia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Plástica, Dermatologia, Endocrinologia, Geriatria, Urologia, até Fisioterapia. Para outras informações acesse https://www.primecare.med.br/ .
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