Judiciário adota modelo de transporte mais econômico
Várias medidas foram tomadas para racionalizar os recursos e melhorar a eficiência
Veículos usados da frota
Um conjunto de medidas foi tomado pelo Poder Judiciário para mudar o perfil logístico do transporte na instituição, proporcionando assim economia e eficiência dos serviços prestados. A premissa é de enxugamento da frota e adoção de meios alternativos de transporte e distribuição de material.
Entre as iniciativas estão leilão de veículos usados, compra de veículos novos com entrega de usados como parte do pagamento, deslocamento urbano por serviço de aplicativo de transportes (taxi-gov), distribuição de material por transportadora e locação por demanda.
Um estudo feito pela Secretaria Administrativa do Tribunal de Justiça de Rondônia demonstrou que os custos com transporte atingiam cerca de 7 milhões e 300 mil ao ano, incluindo manutenção, combustível, documentação, seguro, depreciação, salários e diárias. Com as mudanças implantadas, a estimativa de redução é de cerca de 3 milhões e 600 mil reais ao ano.
“Buscamos todas as alternativas possíveis para racionalizar os recursos, e responder com maior controle e eficiência às necessidades do TJRO”, explicou o secretário-geral, juiz Rinaldo Forti.
O primeiro processo, concluído com êxito, foi o que culminou com o leilão de veículos já usados. Em seguida foram adquiridos 26 novos, com a entrega de 95 usados como parte do pagamento. Os veículos entregues, em grande parte, eram inadequados e já apresentavam grande despesa de manutenção. Com esse arranjo, a frota do Tribunal será reduzida de 125 para 55 veículos.
Os veículos novos, em quase sua totalidade, serão enviados para os fóruns do interior do Estado, são caminhonetes (hilux-toyota), fortes o suficiente para transitar em estradas não pavimentadas. “As equipes psicossociais, sobretudo das comarcas do interior, têm muitas dificuldades de fazer visitas na zona rural”, explica Elaine Piacentini Bettanin, secretária administrativa. Cada comarca receberá um veículo.
A locação sob demanda será utilizada apenas na capital, quando for necessário o deslocamento fora a área urbana do município. Já a contratação de serviço por aplicativo de transporte, o taxi-gov, este último feito tendo como partícipe o Tribunal de Contas do Estado, mira os deslocamentos urbanos na capital. Segundo estudos apresentados pela Secretaria Administrativa do TJ-RO, os custos por quilômetro caem de R$6,34 para R$2,36, ou seja, quase 2/3 mais barato.
A redução do número de carros, a contratação de transporte por aplicativo, a distribuição de material de consumo por transportadora, segundo o estudo, traz ainda outros benefícios, como a diminuição da dependência por motoristas e a redução de pessoas incumbidas do controle da frota. Essa mão de obra, que hoje é escassa, vai ser reaproveitada em outras áreas.
Além da economia, espera-se que a instituição tenha melhor controle das rotas e segurança dos envolvidos, pois, ao menos no caso do serviço de transporte por aplicativo, os veículos e encargos estão sob responsabilidade do contratado.
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