Juiz manda apagar ofensas contra candidata a vice-prefeita; em áudio, pastor denuncia “injustiça contra essa menina”
Patrícia da Glória sofreu ataques nas redes sociais e em grupos no WhatsApp
Alvo de ataques movidos a preconceito, a assistente social Patrícia da Glória, candidata a vice-prefeita pelo PV, conseguiu duas liminares na Justiça Eleitoral, obrigando os autores de publicações que a ofendiam, a apagarem as postagens no Facebook e no WhatsApp.
O primeiro a ser obrigado a excluir o material é um homem identificado como Josiel de Carvalho Pereira, que usou a rede social para atacar Patrícia usando termos preconceituosos e atribuindo a ela ações que não são praticadas por Patrícia. Ele seria multado em R$ 2 mil por dia se não apagasse a ofensa (CONFIRA AQUI).
Já no WhatsApp, a descrição da ofensa foi feita pelo próprio juiz que analisou o caso: “Pastor Zé, preciso ser batizada só até acabar as eleições”. Ao Candidato Eduardo atribui-se a frase: “ Se ele não batizar vamos aumentar o IPTU das igrejas” enquanto a figura que representa o pastor, supostamente com uma bíblia colada ao peito, diz “Mata Senhor! Mata que é coisa do demônio!” (VEJA AQUI)
O magistrado anotou, na decisão: “Essa única ilustração vilipendia ao mesmo tempo duas vertentes religiosas: as de matriz Africanas, implicitamente indicadas pelas vestimentas de Patrícia e as Cristãs, na pessoa do personagem pastor, intolerante religioso que pede a morte de quem representaria “coisa do diabo”. Relevante que o personagem de ficção Pastor Metralhadora” é justamente uma sátira àqueles pastores gananciosos e preconceituosos, que atuam em desconformidade aos preceitos Cristãos”.
Neste caso, foram nove as pessoas denunciadas pela publicação, incluindo Reginaldo Freitas “Reizinho”, que foi assessor da ex-prefeita Rosani Donadon (PSC). Ironicamente, Reizinho é negro, como a própria Patrícia da Glória.
Em defesa de Patrícia, um pastor da Assembléia de Deus enviou ao FOLHA DO SUL ON LINE um áudio no qual fala da vida dela, “nascida e criada em berço evangélico”. O religioso lembrou que a mãe de Patrícia é uma das fundadoras da maior denominação cristã de Vilhena, e que ela própria teve criação evangélica.
“Eu tô achando uma injustiça o que estão fazendo com essa menina. Até porque ela concorre a cargo público, e não cargo na igreja”, argumenta o pastor, lembrando que um dos irmãos de Patrícia é obreiro da Assembléia de Deus.
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