Justiça defere recuperação judicial da empresa Agro Produtiva

Empresa fundada em 2011 alegou crise financeira com dívida de R$ 72 milhões causada pelo aumento no preço dos insumos

Fonte: Assessoria - Publicada em 04 de julho de 2024 às 18:59

Justiça defere recuperação judicial da empresa Agro Produtiva

A juíza da 1ª Vara Cível de Ariquemes, Deisy Cristhian Lorena de Oliveira Ferraz, deferiu o pedido de recuperação judicial da Agro Produtiva Comércio de Produtos Agrícolas, que tem sede no município desde 2019, mas que exerce a atividade desde 2011, quando foi fundada na cidade de Vilhena. No processo, a empresa alegou início da crise econômica durante a pandemia, com o reajuste no preço dos insumos, que não foi repassado aos seus clientes, o que acarretou uma dívida de mais de R$ 72 milhões.  

Em sua decisão a magistrada citou a legalidade do processo, validado após o laudo de constatação prévia realizado pela empresa Valor Administração Judicial, que afirmou que o conjunto das análises leva a crer no desenvolvimento das atividades e na possibilidade de soerguimento dos requerentes.  

Com isso, a juíza determinou a suspensão por 180 dias das execuções ajuizadas contra a empresa, inclusive dos credores particulares, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência e a proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor. A empresa deverá ainda apresentar em 60 dias o plano de recuperação judicial.  

A advogada associada do Grupo ERS, Ramirhis Laura Xavier Alves, responsável pelo processo de recuperação judicial da Agro Produtiva, destaca a importância do processo para permitir a reestruturação da empresa. “Como foi comprovado na perícia, a empresa possui total condição de se reerguer e voltar a crescer. O recurso da recuperação judicial se fez necessário para que a empresa possa renegociar suas dívidas, honrar seus compromissos com fornecedores, assim como sempre fez com seus clientes”, ponderou.  

A Valor Administração Judicial também foi nomeada como administradora judicial no processo.   

Agro Produtiva Comércio de Produtos Agrícolas  

De propriedade do casal Rogério Castilho e Rita de Cássia Cavalcante Castilho, a empresa foi fundada em 2011, em Vilhena. Com o crescimento das atividades do grupo, a empresa se mudou para o município de Ariquemes, onde se reestruturou e aumentou seu quadro de colaboradores. A empresa é uma das poucas que atua no ramo de produtos agrícolas em Rondônia que foi fundada e tem sua sede administrativa no estado, o que faz com que 100% dos empregos sejam gerados dentro do município e toda receita gerada seja investida na própria região.  

Os empresários alegam que a pandemia trouxe ao grupo desafios e deixou marcas, digeridas em 2022, começando a apresentar sequelas a partir de 2023. Sustentam que o mercado em geral sofreu com o racionamento e reajuste de preços pelos fornecedores de fertilizantes fosfatados, herbicidas à base de glifosato e vários insumos.   

Primando por manter a pontualidade e honrar os compromissos assumidos com sua carteira de clientes, a empresa não repassou e nem se omitiu com as entregas, mantendo os compromissos com os produtores, remontando e carregando um prejuízo financeiro em decorrência da diferença entre o valor pago e o valor vendido.  

Justiça defere recuperação judicial da empresa Agro Produtiva

Empresa fundada em 2011 alegou crise financeira com dívida de R$ 72 milhões causada pelo aumento no preço dos insumos

Assessoria
Publicada em 04 de julho de 2024 às 18:59
Justiça defere recuperação judicial da empresa Agro Produtiva

A juíza da 1ª Vara Cível de Ariquemes, Deisy Cristhian Lorena de Oliveira Ferraz, deferiu o pedido de recuperação judicial da Agro Produtiva Comércio de Produtos Agrícolas, que tem sede no município desde 2019, mas que exerce a atividade desde 2011, quando foi fundada na cidade de Vilhena. No processo, a empresa alegou início da crise econômica durante a pandemia, com o reajuste no preço dos insumos, que não foi repassado aos seus clientes, o que acarretou uma dívida de mais de R$ 72 milhões.  

Em sua decisão a magistrada citou a legalidade do processo, validado após o laudo de constatação prévia realizado pela empresa Valor Administração Judicial, que afirmou que o conjunto das análises leva a crer no desenvolvimento das atividades e na possibilidade de soerguimento dos requerentes.  

Com isso, a juíza determinou a suspensão por 180 dias das execuções ajuizadas contra a empresa, inclusive dos credores particulares, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência e a proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor. A empresa deverá ainda apresentar em 60 dias o plano de recuperação judicial.  

A advogada associada do Grupo ERS, Ramirhis Laura Xavier Alves, responsável pelo processo de recuperação judicial da Agro Produtiva, destaca a importância do processo para permitir a reestruturação da empresa. “Como foi comprovado na perícia, a empresa possui total condição de se reerguer e voltar a crescer. O recurso da recuperação judicial se fez necessário para que a empresa possa renegociar suas dívidas, honrar seus compromissos com fornecedores, assim como sempre fez com seus clientes”, ponderou.  

A Valor Administração Judicial também foi nomeada como administradora judicial no processo.   

Agro Produtiva Comércio de Produtos Agrícolas  

De propriedade do casal Rogério Castilho e Rita de Cássia Cavalcante Castilho, a empresa foi fundada em 2011, em Vilhena. Com o crescimento das atividades do grupo, a empresa se mudou para o município de Ariquemes, onde se reestruturou e aumentou seu quadro de colaboradores. A empresa é uma das poucas que atua no ramo de produtos agrícolas em Rondônia que foi fundada e tem sua sede administrativa no estado, o que faz com que 100% dos empregos sejam gerados dentro do município e toda receita gerada seja investida na própria região.  

Os empresários alegam que a pandemia trouxe ao grupo desafios e deixou marcas, digeridas em 2022, começando a apresentar sequelas a partir de 2023. Sustentam que o mercado em geral sofreu com o racionamento e reajuste de preços pelos fornecedores de fertilizantes fosfatados, herbicidas à base de glifosato e vários insumos.   

Primando por manter a pontualidade e honrar os compromissos assumidos com sua carteira de clientes, a empresa não repassou e nem se omitiu com as entregas, mantendo os compromissos com os produtores, remontando e carregando um prejuízo financeiro em decorrência da diferença entre o valor pago e o valor vendido.  

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