Justiça Pela Paz em Casa já realizou mais de 80 audiências

A Semana é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça para priorizar esses julgamentos e acontece três vezes ao ano

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 27 de novembro de 2019 às 14:38
Justiça Pela Paz em Casa já realizou mais de 80 audiências

Começou na segunda-feira e vai até sexta-feira a 15ª Semana Pela Paz e Casa. A programação consiste em um mutirão de atendimentos para garantir agilidade aos processos envolvendo violência doméstica. Somente nos dois primeiros dias de atendimento em Porto Velho, 78 audiências, entre preliminares e de instrução e julgamento.

A Semana é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça para priorizar esses julgamentos e acontece três vezes ao ano. Durante os cinco dias de atendimento, nos dois juizados, estão previstas mais de 130 audiências de instrução e 54 audiências preliminares. Na última edição, que aconteceu em agosto, quase 40 mil processos foram analisados em todo o país.

Além das audiências, também são realizadas sessões do Tribunal do Júri, proferidas sentenças e garantidas medidas protetivas para mulheres em situação de violência. Na última edição foram 111 medidas protetivas concedidas. Até agora, foram 13 medidas concedidas. A psicóloga do TJRO, Aline Dantas, ressalta, também, o número de medidas que foram retiradas para início de processo terapêutico, 14 no total.

Abraço

Na semana, a programação do Projeto Abraço, que atua com agressores e vítimas em atividades de cunho terapêutico, é intensificada.  Durante o ano, grupos com 50 pessoas, em média, participam de palestras educativas e assistem filmes que abordam a temática da violência doméstica, com o objetivo de conscientizar sobre os prejuízos. “A gente passa um filme, conversa sobre os diversos aspectos do ciclo da violência e apresenta quais são as alternativas de se agir diante das adversidades, que não sejam incorrer em atos de agressão”, explica.

Ainda segundo a psicóloga, as atividades têm produzido bons resultados com os agressores. “Eles percebem que é algo que gera muitos prejuízos não só para a mulher. Uma pessoa quando passa por uma situação de violência e subjugação, todos acabam sofrendo, a família, os filhos”, diz.

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