Lançamento de vídeos educativos orienta sobre tipos de violência durante a gestação, parto e pós-parto
Propósito é promover prevenção de más condutas durante a assistência à mulher gestante
O material educativo é uma forma de apoiar as ações de prevenção à violência
A gestação é um momento muito importante na vida de uma mulher, que deve ser lembrado positivamente para o resto da vida. Mas o que é para ser uma experiência boa, pode se tornar sofrimento em casos de abusos ao procurar serviços de saúde durante a gestação, na hora do pré-natal, do parto ou no pós-parto.
Os maus tratos vão desde a violência física, institucional e psicológica, podendo fazer de uma simples consulta, um momento traumático para mãe ou o bebê. Para combater más condutas na oferta de serviços às gestantes, a Prefeitura de Porto Velho lançou na segunda-feira (24) uma série de quatro vídeos educativos que abordam o tema “Reconhecendo a Violência Obstétrica”.
A iniciativa é da Divisão de Educação Permanente (Dugep), da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com a Associação Beradeiro, a Embaixada Francesa no Brasil, o Centro Educacional Técnico-Profissional na Área da Saúde (Cetas) e o Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A cerimônia de lançamento do material aconteceu no auditório da Cetas.
De acordo com o presidente da Associação Beradeiro e coordenador do Projeto “Reconhecendo a Violência Obstétrica”, Marcuce Antônio Miranda dos Santos, o material educativo é uma forma de apoiar as ações de prevenção da violência obstétrica junto aos profissionais e comunidade em geral.
“Tratar desse tema torna-se necessário, considerando os altos índices de violência contra a mulher durante o período gestacional. Na medida que criamos consciência a respeito deste tema podemos evitar desfechos severos, como agravos à saúde mental, morte materna ou neonatal”, destacou o especialista.
Além de ser utilizado como referência para futuras apresentações científicas, os vídeos também serão disponibilizados para unidades de saúde públicas e privadas, com intuito de promover a cultura de prevenção à violência obstétrica.
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