Léo demonstra preparo, firmeza nas respostas e reforça coligação com o povo durante último debate na TV
Faltando apenas dois dias para a votação no 2º turno das eleições, candidato do Podemos explica cada uma das propostas que tem nas áreas mais problemáticas de Porto Velho, especialmente educação, saúde e trânsito
Em um debate marcado por ataques, ironia e fatos distorcidos pela candidata adversária de Léo Moraes (Podemos), ele buscou acima de tudo debater as propostas e explicar todos os seus projetos para as áreas mais problemáticas de Porto Velho (e que foram esquecidas pelo “padrinho” de Mariana Carvalho): saúde, educação, trânsito, entre outras.
No último “confronto” na televisão, realizado pela Rede Amazônica Rondônia, na noite desta sexta-feira (25), Léo demonstrou a falta de cuidado que a atual gestão tem como a população na área da saúde pública. Também reforçou governabilidade que vai executar, além do compromisso com a população durante os seus 4 anos de gestão:
“Para se ter uma ideia, hoje temos em uma ação em execução de todo o recurso que foi investido na área da saúde. A senhora está falando em unidade básica de saúde, mas só quer colher os louros do que é bom da administração. Agora, já reconhece que o prefeito não anda bem das pernas na saúde. Colocou até ele na fogueira”.
Onde continuou: “Até recurso dos parlamentares que lhe apoiaram, a senhora não reconhece. Imagina nós, que a senhora me tem como inimigo. Não sou inimigo, sou adversário. O pessoal do Flamboyant, Fortaleza, Cascalheira está até hoje aguardando a promessa que foi feita da unidade básica do Flamboyant. Hoje temos um déficit de 15 unidades básicas de saúde na nossa cidade. Temos que trabalhar e trabalhar rápido. Ter equipe realmente preparada, que tem autoridade técnica para cobrar resultados”.
Léo também falou sobre a revitalização dos centros comerciais de Porto Velho, especialmente a Avenida Sete de Setembro:
“Nós vamos colocar um calçadão ali na Farqhuar para que possamos contemplar o pôr do sol mais lindo que existe na humanidade. Em relação à Estrada de Ferro, vamos acabar com a cobrança de 30 reais para você visitar sua própria história. Nenhuma cidade do mundo que movimenta o turismo, cobra de quem é morador. Isso vai acabar! Vamos acabar com a faixa exclusiva de ônibus, colocar estacionamentos oblíquos, em 45 graus, para que mais carros possam estacionar”, pontuou ele.
Sempre sendo acusado pela adversária de tentar enganar e manipular a população, Léo teve que se defender algumas vezes, mas sempre cobrando propostas concretas de Mariana Carvalho, como o abastecimento dos remédios nas unidades básicas de saúde.
E ela também não respondeu vários questionamentos, como a volta das mães grávidas ao trabalho durante a pandemia. Para rebater, a “protegida” de Hildon Chaves disse que Léo se escondeu durante a crise do Coronavírus, o que não é verdade.
“Só conversar com os servidores do João Paulo II. A gente foi lá, realizou uma live, para que tivéssemos um protocolo de segurança. Porque tinha muita mulher, muitas profissionais da saúde, principalmente técnicas e auxiliares de enfermagem, morrendo! Eu estava lá no CERO [Centro Estadual de Reabilitação] para entregar o quanto antes os leitos de UTI para a população que estava passando por muita dificuldade”.
Léo ainda questionou Mariana por ter votado contra o reajuste do auxílio gás para as famílias que estão mais vulneráveis. E ele ainda explicou o que precisa ser feito na área da assistência social:
“Precisa ser feita uma atualização cadastral de pelo menos 15 mil famílias que estão aguardando esse benefício tão importante. Muita demora na Secretaria Municipal de Assistência Social. Temos um déficit de pelo menos 6 CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] na nossa cidade. Nós precisamos ampliar e entregar isso para os grandes bolsões, como os conjuntos habitacionais, que passam por grandes dificuldades”, comentou ele.
Que prosseguiu: “Alguns foram até inaugurados, mas não há equipamentos. Essas pessoas não conseguem se capacitar, ter uma oportunidade, não conseguem ter um atendimento. E não conseguem acesso à equipe multidisciplinar, como assistente social, psicóloga, como também não conseguem encaminhamento para o CAPS [Centro de Atendimento Psicossocial], que também tem uma carência muito grande”.
Léo perguntou a Mariana quais seus projetos para a mobilidade urbana em Porto Velho. Ela apenas o acusou de ter “abandonado” o Detran em pouco mais de um ano. Porém, Léo fez uma revolução no órgão, que era apenas visto como arrecadador, e não de educação de trânsito nem de acesso da população:
“No Detran fizemos a campanha ‘Sua Vida Vale Mais’, onde reduzimos as mortes no trânsito em 25% em Porto Velho. A Semtran virou cabide de emprego e apresentou um projeto de trabalho baseado em indústria da multa, indústria do radar e pouco colaborou mesmo com grandes profissionais. No Detran tivemos o Disque-Vida, onde não houve nenhum acidente com motorista embriagado em grandes festas, como o Carnaval”.
Em suas considerações finais, Léo foi extremamente grato com o povo, com quem sempre esteve coligado:
“Quero agradecer toda a população que nos abraçou em um momento tão necessário. A gente tem olhado e conversado com quem realmente precisa de suporte. Tem muita maquiagem e pouco trabalho. Tem muita acusação, tem muita mentira, tem muito jogo baixo. Não adianta ter um sorriso bonito e tanta crueldade por trás. A gente não vai fazer política desse jeito”.
Ele ainda reforçou: “Vamos conversar com todo mundo. Servidores públicos, que precisam de valorização, como todas as pessoas. Como sempre digo: não existe marinheiro que passe pela tormenta, pela tempestade, para valorizar cada centímetro que vamos avançar em terra firme. Obrigado a vocês que querem mudar, mudar com capacidade de gestão. Não de um grupo de um grupo empresarial ou de uma panela”.
Onde encerrou: “A gente precisa fazer muito mais que isso. Por onde eu passei, pode ter certeza, que eu fiz a diferença. Fui o parlamentar mais atuante, nosso caminho sempre foi mais estreito. Mas Deus sempre nos permitiu dormir em paz. À minha família, o meu respeito. Os meus pais, sempre os amei e sempre vou os amar. E não aceito que faltem com respeito, com quem não está aqui para se defender”.
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