Mais de 400 pessoas foram atendidas pelo projeto 'Educação em Saúde'; ação visa conscientizar sobre higienização das mãos
De acordo com os organizadores, em dois dias de evento, mais de 400 pessoas foram atendidas por meio das orientações oferecidas e a experimentação técnica sobre a prática correta de higienização das mãos
Em dois dias de evento, mais de 400 pessoas foram atendidas por meio das orientações
Nesse domingo (20) foi realizado o segundo dia do projeto “Educação em Saúde”, no Espaço Alternativo, em Porto Velho, com o objetivo de conscientizar sobre o cuidado e prevenção da covid-19. De acordo com os organizadores, em dois dias de evento, mais de 400 pessoas foram atendidas por meio das orientações oferecidas e a experimentação técnica sobre a prática correta de higienização das mãos.
A iniciativa, que é viabilizada pelo Centro Técnico-Profissional na Área da Saúde (Cetas) e Liga Acadêmica de Anatomia Humana de Rondônia (Lanaro), contou também com a parceria do Executivo Estadual, por meio das equipes de Residências Multiprofissionais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Os raios da luz negra dentro da caixa ou cabine da cor preta conseguem detectar o nível de limpeza quando a pele aparece em tonalidade verde
Presente na ação, a gerente técnica do Cetas, Geysa Maria Malaquias do Nascimento, destacou que a primeira edição do “Educação em Saúde” conseguiu despertar a atenção da população para evitar a disseminação do vírus. “Foi proveitoso reunir residentes e acadêmicos de Medicina que puderam compartilhar suas experiências, de forma dinâmica, com foco na higienização das mãos. Estas ações educativas e integradas são muito importantes, pois são atividades que vêm somar à sociedade, contribuindo para o bem-estar de todos”.
Segundo o vice-presidente da Lanaro, Mário Celso Cabral de Souza, trazer novamente informações sobre o uso de máscara protetora, distanciamento social, aplicação de álcool 70% ou água e sabão para higienização, são medidas eficazes para que a medida se torne um hábito entre as pessoas. “Ficamos muito satisfeitos com a boa recepção dos participantes, pois eles mostraram interesse e atenção ao que os residentes estavam orientando, além de levarem o panfleto com as recomendações das autoridades sanitárias, o que tornou nossa mobilização muita produtiva”, agradece.
As práticas citadas são considerados métodos não medicamentosos, que possibilitam coibir a contaminação e infecção da covid-19 nos indivíduos. Na ocasião, foram utilizadas uma caixa e uma cabine adaptadas à luz negra, onde os participantes interagiam, verificando o nível de higiene das mãos após aplicarem álcool em gel 70% misturado com uma substância fotorreagente adotada no teste.
EXPERIÊNCIA
A operadora de caixa Esther Sena, disse que ficou surpresa em participar da experiência. Para o teste, ela teve que esfregar nas mãos álcool misturado a solução química usada no experimento. Depois disso, colocando-as dentro da caixa com a luz negra, foi possível visualizar alguns pontos que ainda precisavam ser higienizados. “De fato, nunca é demais receber orientações das autoridades de Saúde, tendo em vista que muitas pessoas ainda não se conscientizaram acerca do assunto. O projeto reforço minha rotina de trabalho”.
Para o vendedor ambulante Tiago Tavares, que também participou da experiência, percebeu a necessidade de realizar assepsia das mãos com mais frequência. Por trabalhar no ambiente externo e, frequentemente, ter contato direto com o público, relata que a falta de cuidados básicos ocorre naturalmente, no entanto, na próxima vez ficará atento a situação. “Andar com álcool (70%) já é uma rotina diária que todos temos que fazer. As orientações me ensinaram a aplicá-lo corretamente”, acrescenta.
A estudante Ana Beatriz Dantas também resolveu fazer o teste com a equipe, o que contribui para manter os cuidados que já vinha preservando ao longo da pandemia. “Foi extremamente importante fazer parte desta técnica inovadora, que me mostrou a necessidade de manter as mãos limpas e livres não só do vírus que causa a covid-19, mas de bactérias e outras impurezas”, enfatiza.
Os raios da luz negra dentro da caixa ou cabine da cor preta conseguem detectar o nível de limpeza
Para melhor funcionamento dos testes, o enfermeiro e residente em Obstetrícia Alessandro Lima Rodrigues explicou que as pessoas são convidadas antes a fazer higienização em suas mãos como costumam proceder diariamente. Os raios da luz negra dentro da caixa ou cabine da cor preta conseguem detectar o nível de limpeza quando a pele aparece em tonalidade verde. “Isso significa que higienização foi eficaz, ou seja, diminuiu a carga de microrganismos transitórios, como bactérias, fungos, a gripe, H1N1 ou o próprio coronavírus. Do contrário, demonstra a ineficiência de sua higienização”.
O PROJETO
O projeto de conscientização, que visa enfatizar informações à população sobre as medidas higiênicas necessárias para combater o coronavírus, principalmente pelo fato de muitas pessoas ainda não aplicarem na prática os procedimentos corretos, poderá se tornar uma iniciativa permanente ao longo dos próximos dias. De acordo com o Cetas e a Lanaro, além de proporcionar experiências metodológicas e práticas aos futuros profissionais de Medicina, a ação também contribui efetivamente para a prevenção do avanço da covid-19 no Estado de Rondônia.
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