Mais de 80 municípios da região Norte são guarnecidos pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva
Aproximadamente cinco mil militares da 17ª Brigada de Infantaria de Selva atuam sobre um território de 827,2 mil quilômetros quadrados, abrangendo 84 municípios do Acre, Rondônia e do sudoeste amazônico
Ações Cívico Sociais do Exército levam atendimento médico e odontológico a diversas áreas carentes na Amazônia Ocidental
A 17ª Brigada de Infantaria de Selva (Bda Inf Sl), Grande Unidade cooperadora Operacional do Comando Militar da Amazônia (CMA), comandada pelo general de brigada, Luciano Batista de Lima, é responsável por uma área de 827,2 mil quilômetros quadrados, constituída de 84 municípios, que abrangem terras dos estados de Rondônia, Acre e Sul do Amazonas.
Esta Grande Unidade tem efetivo aproximado de cinco mil homens, no contexto de sua missão síntese na Amazônia Ocidental Brasileira, e coopera com a defesa da Pátria na garantia dos poderes constituídos, da lei e da ordem; participa do combate ao crime transnacional e ambiental na faixa de fronteira; participa de missões internacionais e coopera com o desenvolvimento regional e com a defesa civil, dentro de sua subárea de proteção integrada (Sul da Amazônia e estados do Acre e Rondônia).
O Exército Brasileiro fincou permanência na Amazônia Ocidental nos idos de 1760, ocasião em que foi erigido o Forte de Nossa Senhora da Conceição, localizado à jusante do atual Forte Príncipe da Beira, no município de Costa Marques, a 712 quilômetros de Porto Velho.
A 17ª Bda Inf Sl tem sua origem arraigada do Contingente Especial de Fronteira, instituído em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Originalmente composto por um efetivo de 33 homens oriundos do 27º Batalhão de Caçadores de Manaus, esse contingente instalou-se provisoriamente nas dependências da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Só passaram a ter uma instalação própria com a inauguração de seu quartel, em agosto de 1935, sediado à rua José Bonifácio.
O Contingente de Fronteira Guaporé-Mamoré teve como comandante o capitão Aluízio Ferreira, que também acumulava a função de diretor da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).Naquela época, Porto Velho, ainda era município do Estado do Amazonas.
Dois anos depois, em 1937, o Contingente passou a ser denominado 3ª Companhia de Fronteira. Mais à frente, em 1969, mudou novamente, passando a se chamar Comando de Fronteira Acre/Rondônia, e finalmente recebeu a denominação que prevalece até hoje: 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl).
A 17ª Brigada sintetiza suas ações nas palavras ditas pelo atual comandante, general Lima.
“Herdeira de um passado de pioneirismo, trabalho e lutas na Amazônia Ocidental, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva tem sido a garantia da soberania e da nacionalidade”.
Durante os incêndios florestais ocorridos em Rondônia em 2019, soldados do Exército auxiliaram a Força Aérea Brasileira
Para cumprir as missões impostas pelo Comando Militar da Amazônia em sua área de abrangência, a 17ª Bda Inf Sl, em Porto Velho, conta com as seguintes Organizações Militares Diretamente Subordinadas e Vinculadas (OMDS e OMV):
17ª Base Logística – Presta apoio logístico à Brigada e às suas Organizações Militares Diretamente Subordinadas e Vinculadas;
17ª Companhia de Infantaria de Selva – Dispõe de tropa de Pronto Emprego Operacional com o objetivo de atender qualquer eventualidade que a Brigada venha precisar no contexto de sua missão;
17º Pelotão de Polícia do Exército – Coopera para a manutenção da disciplina e assegura o cumprimento das leis, ordens e regulamentos militares. Realiza patrulhamento ostensivo em áreas militares, escolta de comboios, segurança de autoridades e guarda de presos;
17º Pelotão de Comunicações de Selva – Instala, explora e mantém o sistema de comunicações no contexto das diversas operações que a Brigada venha a executar;
Companhia de Comando – Assegura apoio em pessoal e material ao Comando da 17ª Bda Inf Sl, provê sua segurança e forma anualmente o reservista de 1ª categoria.
Crianças recebem cartilhas mostrando ações do Exército Brasileiro
Na área operacional e de pronto emprego, a Brigada dispõe de quatro batalhões de Infantaria de Selva, estrategicamente situados, prontos para atuar caso seja necessário.
Comando de Fronteira Acre/4º Batalhão de Infantaria de Selva – Sediado em Rio Branco (AC). A fim de bem cumprir sua missão, o 4º BIS conta com quatro Pelotões Especiais de Fronteira nos municípios de Santa Rosa do Purus, Assis Brasil, Brasileia e Plácido de Castro, todos no Acre.
Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva – Sediado em Guajará-Mirim (RO). A fim de bem cumprir sua missão, o 6º BIS conta com um Pelotão Especial de Fronteira no município de Costa Marques.
54º Batalhão de Infantaria de Selva – sediado em Humaitá (AM).
Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva – Sediado em Cruzeiro do Sul (AC). A fim de bem cumprir sua missão, o 61º BIS conta com dois Destacamentos Especiais de Fronteira, localizados na comunidade de São Salvador e no município de Marechal Thaumaturgo, naquele Estado.
Quase 5 mil homens atuam em Rondônia, Sudoeste do Amazonas e Acre; território é maior do que o de 6 países, individualmente
ORGANIZAÇÕES MILITARES VINCULADAS
Hospital de Guarnição de Porto Velho – O HGuPV presta assistência médico-hospitalar aos militares e dependentes da Brigada e suas Organizações Militares Diretamente Subordinadas e Vinculadas.
5º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) – Sediado em Porto Velho, tem como atividade principal desenvolver por meio de termos de execução descentralizada e convênios, entre órgãos da esfera federal e municipal, obras que venham a contribuir para o desenvolvimento e manutenção do progresso na Amazônia;
7º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) – Sediado em Rio Branco. Tem como missão primordial formar e adestrar seus quadros para o combate, realizando obras permanentes, trabalhos técnicos de engenharia, por intermédio de convênios com órgãos públicos, ou por intermédios de obras militares, contribuindo para o desenvolvimento e a integração socioeconômica da Amazônia Ocidental e do Brasil.
“Você pode não perceber, mas o Exército faz parte do dia a dia de todos os brasileiros”, acrescenta o comandante da 17ª Brigada, General Lima.
BRAÇO FORTE E MÃO AMIGA
No contexto do “Braço Forte”, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em sua área de responsabilidade, dentre as diversas operações executadas e outras que estão em andamento, para fins de conhecimento, algumas podem ser citadas:
Machifaro I e V – Exercício de adestramento militar para garantir a soberania da Amazônia;
Tranca Forte – Emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem na Penitenciária Federal de Porto Velho.
Ágata-Curaretinga-Ajuricaba – Visa reduzir ações de organizações do crime organizado e combate aos delitos transfronteiriços e ambientais, bem como para a intensificação da presença do Estado Brasileiro na Faixa de Fronteira da Área de Responsabilidade da Brigada;
Verde Brasil I e II – Ação governamental voltada ao combate aos incêndios e crimes ambientais na Amazônia, ocorre em ambiente interagências com o máximo de integração com instituições federais e órgãos de segurança pública e fiscalização dos estados de RO, AC e AM.
Covid-19 – Seguindo diretriz do escalão superior, visa apoiar os órgãos de saúde estaduais concernentes à campanha de prevenção e controle da Covid-19 nos estados de Rondônia, Acre e Sul do Amazonas, empregando recursos operacionais e logísticos;
Guaporé I – Visa combater organizações do crime organizado concernente aos delitos transfronteiriços e ambientais.
Exército organizou visita de estudantes ao Real Forte Príncipe da Beira
Ainda em complemento à vertente “Braço Forte”, no dia 5 de junho de 2020, Dia Mundial do Meio Ambiente, no contexto da operação Verde Brasil 2, a Brigada realizou o lançamento do aplicativo Guardiões da Amazônia no Google Play, criado com o objetivo principal de proteger a região amazônica no tocante a ilícitos ambientais com interação entre população e órgãos de fiscalização.
Na vertente da “Mão Amiga”, a Brigada atua em diversas atividades voltadas à área cultural, social e humana, dentre as quais:
► Momento cívico em parceria com a Secretaria de Educação Estadual e Municipal, buscando inserir nos alunos a cultura da civilidade voltada ao patriotismo, respeito aos símbolos nacionais, hasteamento do Pavilhão Nacional, canto do Hino Nacional e visita guiada ao Memorial Marechal Rondon;
► Apoia o 6º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Guajará-Mirim, a caravanas de alunos e turistas em visita guiada ao Forte Príncipe da Beira (Costa Marques), monumento histórico de Rondônia;
► Apresentações da Banda de Música, sob responsabilidade da Companhia de Comando, em espaços públicos, lar de idosos, hospitais, escolas e shopping; e
► Incentivo ao Coral do Conservatório Musical do Vale do Juruá, idealizado pelo 61º BIS em conjunto com o Ministério Público do Acre. O Coral faz parte do Projeto Musicalizando Pessoas com Amor, promovendo atividades culturais, apresentações teatrais e musicais, gincanas e quadrilhas festivas.
5º BEC
Soldados participam de operação na rodovia BR-364; primeiro trecho da estrada foi construído pelo 5º BEC
Criado por Decreto, o 5º BEC nasceu da extinção do Batalhão de Serviços de Engenharia, de Campina Grande (PB) e da Comissão de Estradas de Rodagem n° 5 (CER/5), de Cuiabá. Instalou-se definitivamente em Porto Velho em 1966, recebendo os acervos do Batalhão de Serviços e da CER/5.
Na Capital, ficou com a Companhia de Comando e a Companhia de Equipamento de Engenharia, instalando suas companhias de engenharia de construção em Rondônia (1ª), em Abunã (2ª), e em Rio Branco (3ª).
Instalou, também, residências especiais em Cuiabá e Parecis. Em setembro de 1966 recebeu os encargos administrativos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que a Rede Ferroviária Federal fora remanejada para a Diretoria de Vias de Transportes.
O 5º BEC foi o pioneiro da Engenharia do Exército na Amazônia. Até agora já construiu mais de 1,6 mil quilômetros de rodovias federais em revestimento primário. Seu feito mais conhecido é a pavimentação asfáltica da rodovia BR-364 (Cuiabá-Porto Velho) na variante de Samuel, totalizando 52 Km). Atualmente, o Batalhão ainda constrói estradas essenciais à Amazônia, por meio de termo de execução descentralizada com órgãos federal e municipal rodoviários.
7º BEC
O 7º BEC (Batalhão Barão do Rio Branco) foi criado pelo Decreto Presidencial nº 64.660, de 6/6/1969 com sede em Cruzeiro do Sul (AC). Em 1992, outra Portaria Ministerial transferiu-o para Rio Branco, e em janeiro de 1993 ocupou a nova sede. Em reconhecimento à sua história e a seu acervo de obras, o Ministério do Exército concedeu-lhe, em outubro de 1995 a denominação histórica de Batalhão Barão do Rio Branco.
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