Manifesto da elite econômica sela isolamento de Bolsonaro

A carta dos empresários e banqueiros veio a público junto com os recentes  arreganhos ameaçadores do presidente da República

Helena Chagas
Publicada em 22 de março de 2021 às 15:27
Manifesto da elite econômica sela isolamento de Bolsonaro

Por Helena Chagas, para o Jornalistas pela Democracia

O ingrediente novo no cenário é o manifesto de empresários, banqueiros e economistas pressionando Jair Bolsonaro a tomar medidas efetivas contra a Covid, criticando o governo e derrubando o  discurso da falsa dicotomia entre pandemia e economia. Mas a questão que moveu nomes como Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, Pedro Malan e Rubens Ricúpero, Armínio Fraga e Persio Arida, entre outros, a se juntarem nesse chega pra lá a Bolsonaro parece ir além da pandemia: nas entrelinhas, está escrito que essa turma não vai apoiar um golpe.

A carta dos empresários e banqueiros veio a público junto com os recentes  arreganhos ameaçadores do presidente da República. Na sexta, ele voltou a falar em estado de  sítio e prometeu que “medidas duras”virão. Apesar de reações no Judiciário e no Legislativo, neste domingo Bolsonaro aproveitou o próprio aniversário para fazer ameaças veladas, afirmando que “só Deus”o tira do cargo, e que vai fazer tudo o que puder para preservar o direito do povo de “ir e vir”.

Por Helena Chagas, para o Jornalistas pela Democracia

O ingrediente novo no cenário é o manifesto de empresários, banqueiros e economistas pressionando Jair Bolsonaro a tomar medidas efetivas contra a Covid, criticando o governo e derrubando o  discurso da falsa dicotomia entre pandemia e economia. Mas a questão que moveu  nomes como Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, Pedro Malan e Rubens Ricúpero, Armínio Fraga e Persio Arida, entre outros, a se juntarem nesse chega pra lá a Bolsonaro parece ir além da pandemia: nas entrelinhas, está escrito que essa turma não vai apoiar um golpe.

A carta dos empresários e banqueiros veio a público junto com os recentes  arreganhos ameaçadores do presidente da República. Na sexta, ele voltou a falar em estado de  sítio e prometeu que “medidas duras”virão. Apesar de reações no Judiciário e no Legislativo, neste domingo Bolsonaro aproveitou o próprio aniversário para fazer ameaças veladas, afirmando que “só Deus”o tira do cargo, e que vai fazer tudo o que puder para preservar o direito do povo de “ir e vir”.

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