Médico fala dos cuidados específicos da saúde da mulher em alusão à Campanha Outubro Rosa no Porto de Porto Velho

O tema foi abordado no Porto de Porto Velho com intuito de alertar as servidoras da importância do autocuidado, especificamente para o câncer de mama

Rafaela Schuindt - Fotos: Clenio | Secom
Publicada em 28 de outubro de 2019 às 14:58
Médico fala dos cuidados específicos da saúde da mulher em alusão à Campanha Outubro Rosa no Porto de Porto Velho

Na sexta-feira, 25, os funcionários da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) tiveram a oportunidade de prestigiar a palestra “A mulher do Século XXI” do clínico geral mestre em Estratégia de Saúde da Família, José Karley Rodrigues, em alusão a Campanha Outubro Rosa

O tema foi abordado no Porto de Porto Velho com intuito de alertar as servidoras da importância do autocuidado, especificamente para o câncer de mama. “Ele é o que mais mata, mas os índices de câncer de colo de útero também estão aumentando. As mulheres precisam fazer o exame de mamografia acima dos 50 anos e se for detectado algum nódulo, procurar uma unidade básica de saúde, que é o ponto de referência e a porta de entrada do SUS”, frisou dr. José Karley.

Ele alertou, também, para os fatores de riscos, que são os principais ‘marcadores’, tais como: histórico de câncer na família, o uso de anticoncepcional, a idade, a obesidade, mulher que nunca teve filho e mulheres que tiveram parto depois dos trintas anos.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou que em 2017, mais de 19 mil mulheres no Brasil morreram de câncer de mama. “Em Rondônia foram 9 casos de homens e 413 de mulheres com a doença, é um número alarmante, considerando que a maioria não tem instrução, e acesso a saúde pública, então isso acarreta com o passar tempo. Quando o nódulo é identificado já está em estágio avançado, dificultando a recuperação da paciente. A detecção precoce, quando mais cedo existe a chance de cura de quase 100% das pacientes”, relatou.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) através da Coordenação de Doenças Crônicas não Transmissíveis, Francisca Odalice da Silva, juntamente da Gerência de Estratégia do Programa de Saúde, informou as ações que são realizadas junto às comunidades. “Estimulamos a prática de atividade física, da importância do autocuidado, acerca das doenças sexuais transmissíveis e a prevenção através do uso do preservativo. O exercício físico, não e só uma questão estética, mas é uma forma de prolongar a saúde,  ter uma vida melhor e envelhecer com mais qualidade de vida. Atualmente, além do câncer, a população está acometida de diabetes, hipertensão arterial, problemas respiratórios, problemas circulatórios. Todas elevam o índice de mortalidade”, descreveu Odalice.

A diretora Administrativa Financeira da SOPH, Elissandra Brasil do Carmo, acredita que propiciar a exposição dessas informações para as servidoras é uma forma de atentar para a prevenção. “Temos uma preocupação elevada com a saúde e a qualidade de vida dos nossos servidores e seus familiares. Informação é prevenção. É preciso desmistificar a saúde e estimular as pessoas a procurarem orientações, bem como tornar momentos como este, uma prática constante em nosso calendário”, afirmou.

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