Meio ambiente: TJRO descartou adequadamente 20 toneladas de papel e papelão

A reciclagem de materiais, assim como a do papel, é uma das mais importantes alternativas para minimizar os impactos das atividades humanas no meio ambiente

Assessoria de Comunicação Institucional
Publicada em 25 de novembro de 2020 às 15:12

O Tribunal de Justiça de Rondônia coletou e descartou, de forma ambientalmente correta, nos últimos 10 meses, mais de vinte mil quilos de papel e papelão, ou seja, o equivalente a 20 toneladas de papel. A reciclagem de materiais, assim como a do papel, é uma das mais importantes alternativas para minimizar os impactos das atividades humanas no meio ambiente. Com isso, o TJRO pretende reduzir a poluição e a geração de resíduos, poupar recursos naturais e, ainda, gerar renda e inclusão social para milhares de famílias que sobrevivem da coleta de resíduos recicláveis.

O resultado expressivo coaduna-se com as ações da Comissão Gestora e as diretrizes do Plano de Logística Sustentável do TJRO, cujo escopo está entre as prioridades da gestão administrativa da instituição, como explica do juiz auxiliar da Presidência, Guilherme Ribeiro Baldan, que preside a comissão. Essas ações, planejadas e continuadas, visam à mobilização e sensibilização para questões socioambientais, no âmbito institucional, as quais dão cumprimento à legislação e às normas aplicadas ao meio ambiente, e demais requisitos estabelecidos na Resolução 201/2015-CNJ, que definiu diretrizes quanto ao tema para os tribunais brasileiros.

Embora grande parte dos servidores estejam em home office devido à pandemia do novo Coronavírus, esse elevado número de descarte de papel se deu, principalmente, devido à força-tarefa de servidores com a destruição de processos físicos ocorrido durante a mudança de todas as unidades judiciárias para o Fórum Geral de Porto Velho Desembargador César Montenegro.

 A reciclagem de papel é feita a partir da coleta de resíduo de papel A4, papelão, processos publicados para eliminação em que já tenham transcorridos 45 dias e demais documentos eliminados, vindo das unidades do TJRO e das comarcas do interior, conforme explica a chefe da Chefe da Seção de Gestão Documental (Segedoc), Cláudia da Silva Ximenes de Souza.

Esses resíduos são levados para uma central de triagem, no caso a Segedoc, que fica localizada no prédio do Centro de Apoio Logístico (Cal). Lá, passam por uma minuciosa separação, que consiste, inclusive, na retirada de grampos, capa plástica e capa do processo.

Em seguida, “são fragmentados, embalados e encaminhados separados, tais como: papel branco, papel colorido e papelão, e, posteriormente, são amarrados em fardos e transportados para a empresa responsável pela reciclagem”, complementa a Cláudia Souza.

Todo papel reciclável recolhido e separado pelo Judiciário de Rondônia é entregue para a Catanorte-Cooperativa Rondoniense de Catadores e Catadoras de materiais recicláveis, fundada em 2010, a partir de uma associação de catadores e catadoras que viram a necessidade de fortalecimento e crescimento de seus trabalhos para atuar em forma de cooperativa.

A cooperativa deu início às suas atividades com apenas vinte e dois cooperados, e, atualmente, conta com cinquenta e três ativos. As atividades são autogeridas, balizadas por princípios de solidariedade e coletividade da economia, promovendo a comercialização de materiais recicláveis, a geração de emprego e inclusão social.

“A coletividade faz a diferença na produção e na divisão dos salários, pois o trabalho em conjunto tem valor e a produção fica melhor. A cooperativa vem desenvolvendo um modelo sustentável de reciclagem e, principalmente, garantindo os salários das famílias de baixa renda e benefício ao meio ambiente”, contou o atual diretor da Catanorte, Toni dos Santos Industrial, de 39 anos, também integrante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

O catador acrescentou, ainda, que, apesar dos benefícios aos cooperados e ao meio ambiente, o crescimento do trabalho das cooperativas depende exclusivamente da conscientização ambiental da sociedade. “A atividade já beneficiou a vida de muitos catadores, que alcançaram oportunidade de trabalho e conquistaram uma vida mais digna”, finalizou Toni.

Dicas de reciclagem

- Separe os seus resíduos por categoria:

- O papel A4 velho ou usado, papel colorido, aparas de papel, desde que não estejam amassados;

- Armazene e descarte separadamente todo tipo de caixas de papel ou papelão;

- Separe capas de processos, envelopes brancos ou pardos;

- Separe o lixo orgânico (molhado) dos recicláveis;

- Os papéis, jornais e papelões NÃO devem ser amassados e precisam estar limpos e secos;

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