Menino especial que comoveu Vilhena lutando contra a Covid-19 volta para casa após 18 dias entubado na capital

“Quero muito agradecer as pessoas que nos ajudaram financeiramente e através de correntes de orações”

Leir Freitas/Folha do Sul
Publicada em 19 de agosto de 2020 às 10:37
Menino especial que comoveu Vilhena lutando contra a Covid-19 volta para casa após 18 dias entubado na capital

Já está de volta a Vilhena o pequeno Gabriel Anchieta dos Santos, de 03 anos, transferido entubado em uma UTI área para o Hospital de Base de Porto Velho, no dia 22 de julho, após passar cinco dias internado no Hospital Regional de Vilhena, diagnosticado com Covid-19 (RELEMBRE AQUI).
 
Na capital, Gabriel, que passou 18 dias entubado, ficou sem contato nenhum com o pai e a mãe, que ficaram todo esse tempo isolados em um hotel, apresentando os sintomas da mesma doença, apesar de três exames particulares terem dado resultado negativo.
 
Mas, felizmente, após quase um mês de luta pela vida, Gabriel saiu da UTI e ficou mais alguns dias internado para acompanhamento do quadro clínico. Já na companhia da mãe, que só saiu do hospital com o filho, o pequeno chegou em Vilhena no dia 10 de agosto.
 
De acordo com o técnico em informática Nilton Menezes dos Santos, pai de Gabriel, o menino está se recuperando bem, no entanto, a medicação criou uma abstinência no organismo dele, que ainda está muito choroso e durante toda a viagem de carro de volta para casa, apresentou espasmos, mas está se acalmando aos poucos e realizando uma bateria de exames para acompanhar a recuperação.
 
Nilton afirmou ainda que ele e a esposa receberam ajuda de muitas pessoas anonimamente, inclusive de uma amiga que reside nos Estados Unidos e da Polícia Civil, que fez uma “vaquinha” e lhe enviou o dinheiro, possibilitando assim que o casal se mantivesse todo este tempo isolados na capital.
 
“Quero muito agradecer as pessoas que nos ajudaram financeiramente e através de correntes de orações, pois são nessas horas que vemos os amigos que temos. No dia-a-dia a gente fica tão decepcionado com o mundo e acabamos esquecendo que ainda existem pessoas boas”, desabafou Nilton, que já voltou ao trabalho.

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