Meus poucos amigos valem por um milhão

Eu, por sorte ou destino, não carrego inimigos. Mas, inspirado nessa ideia de lista, resolvi fazer a minha versão: não de desafetos, mas de amigos

Fonte: RUBENS COUTINHO - Publicada em 29 de setembro de 2025 às 11:52

Quando Kanye West resolveu listar seus inimigos — e lá estavam Adolf Hitler, Donald Trump,   a própria filha de 11 anos;  a ex-mulher Kim Kardashian e até um maquiador — o mundo confirmou que um pão de 50 gramas tem mais miolo do que o rapper norte-americano (a citação sobre o miolo do pão não é minha, é de um twitteiro). 

Eu, por sorte ou destino, não carrego inimigos. Mas, inspirado nessa ideia de lista, resolvi fazer a minha versão: não de desafetos, mas de amigos.

E aqui vai a relação, sem medo de errar na conta:  os  jornalistas Roberto Kupê, Marcos Tóia, Vinicius Canova, Valbran Junior,  Mara Paraguassu e Lúcio Albuquerque (meu professor de Jornalismo).

O  craque da TI Leandro Lamarão, o empresário da comunicação Rostand Agra, um  cara brilhante ;  o vereador Everaldo Fogaça, o  casal de advogados e jornalistas Robson Oliveira e Geane Oliveira,  dupla afinada no Direito e na vida; e Hélio Vieira e Zênia Cernov, outro casal de peso da área jurídica.

O   empresário Márcio Barreto, que transforma projetos em realidade; Arildo Lopes, hoje exercendo um importante cargo na Assembleia Legislativa de Rondônia, e  a bancada de juristas Fernando Maia, Caetano Netto, Samuel Costa, Alcir Alves, Andrey Cavalcante, Pedro Origa, Vinicius Miguel, o Vini;  e o Doutor  Diego Vasconcelos.  

Estranho pensar que tenho mais amigos na área do Direito do que no Jornalismo, onde atuo há mais de 40 anos. Talvez seja porque, no exrecício da minha profissão, fui  processado umas trocentas mil vezes- e os amigos advogados sempre vieram em meu socorro em mais de uma dezena de causas. Todas ganhas, é bom que se diga.  

E não posso deixar de incluir os médicos Aparício Carvalho, Jean Negreiros (Hospital do Amor), Victor Sadeck e Amado Rahal -  este último, em virtude de  sua enorme generosidade, apelidado,  pelos que militam na imprensa,  de "plano de saúde dos jornalistas de Rondônia". 

Se eu fosse citar as ex-namoradas, este texto  daria  margem a ciúmes tardios.  Por isso, é melhor não. 

Costumo brincar que amigo é quem dá dinheiro ou dá um rim. Para alguns, é mais fácil doar o rim. Mas, gracejos à parte, são essas pessoas que tornam o mundo mais leve e a vida menos difícil. 

Tenho muitos colegas, mas amigos, de verdade, são poucos — e esses poucos valem por um milhão.