MP instaura procedimento para acompanhar ações de combate ao caramujo africano em Vilhena e Chupinguaia

A medida do Ministério Público leva em consideração os riscos oferecidos pelo molusco à saúde da população e, ainda, peculiaridades do Estado para a proliferação da praga

DCI/MPRO
Publicada em 09 de julho de 2020 às 09:11
MP instaura procedimento para acompanhar ações de combate ao caramujo africano em Vilhena e Chupinguaia

O Ministério Público de Rondônia instaurou procedimento administrativo com o objetivo de fiscalizar e acompanhar a atuação de órgãos dos Municípios de Vilhena e Chupinguaia no combate e prevenção à  proliferação do molusco conhecido popularmente como caramujo africano (Achatina fulica), hospedeiro de vermes, causadores de diversas doenças, dentre as quais a meningite eosinofílica.

O procedimento foi instaurado pelo Promotor de Justiça Paulo Fernando Lermen, que pediu informações sobre ações de enfrentamento ao problema, registros de atendimentos pelas Secretarias de Saúde de ambos Municípios e apresentação de um plano de atuação para o ano de 2021, entre outras providências.

A medida do Ministério Público leva em consideração os riscos oferecidos pelo molusco à saúde da população e, ainda, peculiaridades do Estado para a proliferação da praga. 

O Caramujo Africano é originário do leste da África e foi introduzido no Brasil na década de 1980 como uma opção ao consumo de "escargot" (caracóis do gênero Helix). Todavia, o insucesso mercadológico, aliado à falta de predadores permitiram que se adaptasse a diversos ambientes no Brasil, sendo hoje encontrado em 23 estados.

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