Mutirão de limpeza e combate ao Aedes recolhe 7 toneladas de lixo
Entre os dias 5 e 9 de dezembro, equipe visitou imóveis em oito bairros
Mais de 7 toneladas de lixo foram recolhidas no mutirão de limpeza e combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, promovido pelas equipes da Prefeitura de Ji-Paraná, por meio Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), com apoio de servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
Entre os dias 5 e 9 de dezembro, as equipes estiveram em oito bairros, nos dois distritos de Ji-Paraná, e visitaram mais de 6 mil imóveis, entre residências e terrenos, em 278 quarteirões. O lixo recolhido é considerado um potencial foco do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A diretora da Gerência de Vigilância em Saúde (GVS) da Semusa, Alinny Rezende Santos Ferreira, explicou que o mutirão de limpeza foi proposto para que não haja proliferação do inseto. A iniciativa foi tomada após o resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022.
“O LIRAa apontou 4,5%, o que configura que o município está em alto risco de infecção por Aedes, conforme os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com o mutirão, queremos conscientizar a população sobre os perigos do mosquito, já que ele é vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela”, ressaltou Alinny.
O objetivo do LIRAa é identificar as áreas da cidade com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. As informações permitem intensificar as ações nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti.
“Realizamos a retirada de pequenos objetos como tampinhas, vasilhas e latas, mas também de materiais grandes, como pneus, vasos sanitários e latões. É importante que a população se conscientize sobre o risco do Aedes, para que todos façam a sua parte. Somente juntos vamos conseguir vencer o mosquito”, lembrou Salatiel Alves Carneiro, diretor da Divisão de Controle de Endemias.
Atenção às doenças mais comuns no período de chuvas
“O acúmulo de água também favorece a proliferação do aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e até febre amarela”, complementa o especialista
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