No Dia de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial, Governo de Rondônia alerta sobre os sintomas da doença

A população precisa está atenta que 90% das pessoas que possuem hipertensão são assintomáticas, por isso é importante verificar a pressão arterial regularmente

Vanessa Moura Fotos: Daiane Mendonça Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 26 de abril de 2021 às 14:35
No Dia de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial, Governo de Rondônia alerta sobre os sintomas da doença

A recomendação é verificar a pressão arterial regularmente, pois 90% dos hipertensos são assintomáticos

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), orienta, no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, os rondonienses a ficarem atentos aos cuidados que devem ser adotadas para evitar o desenvolvimento da popular ‘‘pressão alta’’. A doença é caracterizada quando os níveis de pressão arterial ultrapassam 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9.

O coordenador estadual da Atenção Primária em Saúde da Gerência de Programas Estratégicos de Saúde da Sesau, o médico Karley José Monteiro Rodrigues, explica que nos 140×90, o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Esses índices por alterar uma série de fatores e quando não tratado levar a óbito.

Em Rondônia, conforme o Sistema de informações hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS), 1.060 pessoas se internaram devido a hipertensão arterial como causa primária em 2020; destas 16 pessoas chegaram a óbito. Em todo o Brasil, mais de 38,1 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais sofrem de hipertensão, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada em 18 de novembro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A hipertensão arterial pode ser desenvolvida por duas situações. ‘‘Primária quando geneticamente determinada associada a fatores comportamentais como sedentarismo e uma falta de alimentação adequada; e secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireóide ou suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado’’, esclarece o médico.

Ele explica ainda que além dos fatores genéticos, há um grupo de pessoas que tendem a desenvolver a hipertensão como homens acima de 40 anos, pessoas negras, gestantes, obesos e mulheres na menopausa.

É preciso manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares, para evitar a hipertensão

MEDIR PRESSÃO REGULARMENTE

Os principais sintomas da hipertensão são: dor de cabeça, tontura, falta de ar, alterações na visão e palpitações. Mas a população precisa se atentar ao fato de que 90% das pessoas que possuem hipertensão são assintomáticas, ou seja, não apresentam nenhum sintoma, por isso é importante verificar a pressão arterial regularmente.

O atendimento de hipertensos é de responsabilidade das prefeituras por meio das unidades básicas de saúde. ‘‘Cabe ao Estado, por intermédio da Sesau, a capacitação das equipes de saúde da família dos municípios para estratificação de risco e manejo do paciente hipertenso, além de organizar a rede de atenção às condições crônicas a fim de garantir a assistência especializada cumprindo um princípio básico do SUS que é a integralidade’’, esclarece o médico.

CUIDADOS CONTRA A DOENÇA:

  • buscar por atendimento em unidade básica de saúde;
  • manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • praticar atividade física regular;
  • aproveitar momentos de lazer;
  • abandonar o fumo;
  • moderar o consumo de álcool e
  • evitar alimentos gordurosos.

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