Nora de Flordelis diz que Anderson lhe mostrou "um pedido de morte escrito por alguém da família"

"Nós desconfiamos e falamos que poderia ser a Flor. Mas ele não acreditava nisso, que ela fosse capaz”, relatou Luana

Brasil 247
Publicada em 04 de setembro de 2020 às 16:33
Nora de Flordelis diz que Anderson lhe mostrou

Luana Rangel Pimenta e Flordelis (Foto: Reprodução/Instagram)

A nora de Flordelis, Luana Rangel Pimenta, casada com Wagner Pimenta, conhecido como Misael, concedeu entrevista ao jornal "Extra" na qual relatou que o pastor Anderson do Carmo, assassinado em 2019, procurou o filho e ela para mostrar uma mensagem escrita em um tablet sobre a encomenda da morte do sogro. 

“Ele mostrou para a gente o que estava escrito, era um pedido de morte escrito por alguém da família. Nós desconfiamos e falamos que poderia ser a Flor. Mas ele não acreditava nisso, que ela fosse capaz”, afirmou Luana.

A nora disse que não tem dúvidas de que Flordelis foi a mandante do homicídio. Porém, ela acredita que os outros filhos da deputada lhe convenceram sobre a ideia de matar Anderson. "As filhas (Simone e Marzy, presas pelo crime) faziam a cabeça dela. Diziam para a Flor que era ela a dona do poder, que ela era a deputada e que não deveria deixar que Anderson tomasse conta de tudo como fazia. E a Flordelis ficava sempre quieta em vez de defender o marido. Eu tenho para mim que fizeram a cabeça dela”.

Luana falou também que uma conversa entre Flordelis e Daniel, filho adotivo da parlamentar que também acreditava na participação dela na morte de Anderson, a fez ter certeza de suas suspeitas sobre a sogra. “Ela ficou mais de uma hora no quarto com ele, de portas trancadas, tentando fazer a cabeça dele para que acreditasse nela. Ficamos apreensivos. Depois, o Daniel nos contou que Flor disse que Anderson a controlava e a traía. E o filho disse que a mãe, então, deveria ter se divorciado e não o matado. Ela saiu do quarto e falou que entendia que estávamos abalados e nos pediu que guardássemos nosso luto para depois de um evento anual da igreja, que seria em setembro. Depois disso, não dava para crer que ela não estivesse envolvida. Como você pede a uma pessoa que guarde seu luto durante três meses como se nada tivesse acontecido?”.

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