Nota - Cremero ratifica o posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) que rechaça a abertura de escolas sem qualidade de ensino

Os médicos brasileiros assistiram, consternados, ao anúncio do Ministério da Educação, do aumento exponencial da abertura de vagas de Medicina no Brasil

Assessoria/Cremero
Publicada em 09 de outubro de 2023 às 08:45
Não se trata de reserva de mercado. Se resta sim de lógica. Temos uma das maiores quantidades de escolas médicas do mundo. Já estamos formando médicos de forma precária, sem hospitais de aprendizado e campos de estágio. E querem piorar.

Na Medicina aprendemos que diagnósticos errados levam a tratamentos errados. Alegando a falta de médicos em locais distantes, permitem a abertura indiscriminada de escolas que podemos definir como caça-níqueis, já que não têm estrutura, nem professores qualificados, nem campos de estágio, e não formam, ou formarão médicos minimamente qualificados a cuidar de quem precisa da Medicina, nossa gente.

O problema, sim, é o financiamento inadequado, com estruturas sucateadas, que não permitem o exercício da melhor Medicina. Além, salários indignos, sem possibilidade de equiparação com locais mais evoluídos, fazem com que os locais distantes não atraiam profissionais qualificados.

Precisamos de políticos e políticas adequadas para atender a saúde da nossa população que envelhece, e precisará cada vez mais da Mais Nobre das Artes.

Enquanto apenas o lucro for o objetivo, continuarão aumentando as vagas, e políticos inescrupulosos continuarão deixando nossa gente à deriva.

Pelo exposto, ratificamos o posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) que rechaça a abertura de escolas sem qualidade de ensino.

Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia

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