Nota de desagravo

Os membros do Ministério Público brasileiro, diante dessas injustificadas ofensas, vêm penhorar o seu reconhecimento aos integrantes da Força Tarefa pela excelência do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos em prol da sociedade brasileira.

ASCOM/MPRO
Publicada em 16 de março de 2019 às 09:30
Nota de desagravo

O Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), que congrega todos os chefes dos Ministérios Públicos do Brasil, em face dos últimos acontecimentos ocorridos na sessão do Pleno do STF, na data da última quinta-feira (14/03/2019), em que foram proferidas graves ofensas ao Ministério Público brasileiro, em especial aos integrantes da Força Tarefa “Lava Jato”, vem apresentar NOTA DE DESAGRAVO, esclarecendo à sociedade e às autoridades instituídas o seguinte:

   • Os membros do Ministério Público brasileiro, diante dessas injustificadas ofensas, vêm penhorar o seu reconhecimento aos integrantes da Força Tarefa pela excelência do trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos em prol da sociedade brasileira, notadamente no combate à corrupção e desvios de recursos públicos, na busca permanente e incansável da manutenção dos princípios republicanos;

   • Acreditamos que a urbanidade, os valores éticos e o respeito às instituições devem pautar sempre a atuação dos integrantes do Sistema de Justiça, especialmente dos magistrados que compõem nossa Corte Constitucional, sendo inadequada qualquer postura agressiva, verbalizada publicamente contra membros de instituição vocacionada à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

   • Assombra a todos que tão veemente afronta aos princípios éticos que regem a magistratura brasileira tenha origem de integrante do órgão máximo do Poder Judiciário;

   • O CNPG espera que a atividade judicial seja desenvolvida de modo a garantir e fomentar a dignidade da pessoa humana, notadamente observando os deveres de cortesia, urbanidade, honra e decoro, parâmetros estabelecidos no Código de Ética da Magistratura Nacional.

Por acreditar que a harmonia é tão importante quanto a independência das instituições, o CNPG reitera a sua confiança e respeito no Poder Judiciário, certo da maturidade, serenidade e capacidade de depuração do mais relevante poder de um Estado verdadeiramente democrático.

Comentários

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    edgard feitosa 18/03/2019

    O Supremo Tribunal Federal quer impor ao Brasil a DITADURA DA TOGA; isto porque o STF quer enfeixar em suas mão o poder de INVESTIGAR; de JULGAR e de CONDENAR; nunca antes na história desse país se viu um único poder ter tanta ARROGÂNCIA DE PODER; e o condenado vai recorrer a QUEM????? e por que o STF faz tanta lambança soltando centenas de corruptos???? lembram do Marco Aurélio que de uma só canetada ia soltar mais de 60.000 mil presos????

  • 2
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    José Pinto da Silva 17/03/2019

    É o que se espera, também, dos membros do Ministério Público que, nem sempre, tratam com o devido respeito, urbanidade e dignidade as pessoas com as quais tratam. Sempre se percebe uma boa dose de arrogância de alguns membros do Parquet, ao tratar com as pessoas, no exercício das suas atividades.

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