Nova mudança na assembleia. Ex-deputado pode assumir uma cadeira por menos de 60 dias

Na semana passada, o TSE decidiu que os votos do ex-deputado de Ariquemes, Geraldo da Rondônia, cassado, não poderiam mais serem computados

Sérgio Pires
Publicada em 28 de novembro de 2022 às 20:39
Nova mudança na assembleia. Ex-deputado pode assumir uma cadeira por menos de 60 dias

Três anos, dez meses e 28 dias. Foi este o prazo que a Justiça Eleitoral, em todas as suas instâncias, demorou para mudar, mais uma vez, a composição da Assembleia Legislativa de Rondônia. Na semana passada, o TSE decidiu que os votos do ex-deputado de Ariquemes, Geraldo da Rondônia, cassado, não poderiam mais serem computados. Nova recontagem foi feita, tirando também a cadeira do suplente que assumiu em seu lugar, o representante de Porto Velho, Jesuino Boabaid. Quem deve assumir, nesta reta final de mandato e, se tomar posse, ficar pouco mais de dois meses na cadeira, é o também ex-deputado Ezequiel Júnior, também de Ariquemes. A exagerada demora e a burocracia que fazem parte do contexto da demora das decisões judiciais, têm causado sérios problemas não só na composição de parlamentos, mas também nas disputas pelos governos do Estado e Prefeituras. Em Vilhena, por exemplo, em prazos médios de dois anos, três prefeitos foram cassados e foram necessárias novas eleições. Na Assembleia idem. O caso do deputado Williames Pimentel é sintomático e sintetiza a gravidade da situação. Eleito com 10 mil votos, Pimentel perdeu mais de três anos e nove meses do seu mandato, até que fosse empossado. Está na hora de se rever essa situação, que é lamentável.

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