Novas tecnologias ampliam a produção do pirarucu em Rondônia

O pirarucu é conhecido na região Norte como o bacalhau da Amazônia, podendo alcançar até 300 quilos, é uma das espécies nativas de grande potencial para a aquicultura

Ricardo Barros Fotos: Erverton Paixão Alves
Publicada em 01 de novembro de 2019 às 13:11
Novas tecnologias ampliam a produção do pirarucu em Rondônia

A propriedade possui 20 hectares

O pirarucu é conhecido na região Norte como o bacalhau da Amazônia, podendo alcançar até 300 quilos, é uma das espécies nativas de grande potencial para a aquicultura. Com um sabor suave e ausência de espinhas, a espécie tem uma boa aceitação no mercado consumidor e os produtores têm investido em novas tecnologias para ampliar o cultivo.

Na quarta-feira (31), o vice-governador de Rondônia, José Jodan, conheceu a produção em cativeiro da Fazenda Bem-te-vi, em Porto Velho. A propriedade possui 20 hectares e está sobre os cuidados do médico veterinário, Carlindo Filho (Maranhão) e do ex-servidor da Emater-RO, Marcos Carvalho, que investem em tecnologias no melhoramento da produção de pirarucu.

A Neovia desenvolveu uma nova ração com 15 de ômega 3 para os pirarucus e testa na produção da fazenda Bem-te-vi. Uma equipe técnica da fazenda e uma médica veterinária realizam todo o acompanhamento do processo de desenvolvimento dessa nova tecnologia que garantirá uma produção de qualidade em Rondônia.

“O pirarucu tem uma carne nobre, com uma excelente aceitação no mercado Brasileiro e no exterior, com isso ganha a cada dia o interesse de novos produtores. Agora na fase final dos testes com essa nova tecnologia a produção será ampliada”, pontuou o vice-governador, José Jodan.

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