Novo artigo científico comprova a segurança e a eficácia da cirurgia para tratar o lipedema

A meta-análise, ou seja, o resultado de vários artigos científicos mostrou que o tratamento cirúrgico do lipedema através da modalidade da lipoaspiração melhora de fato os efeitos da doença que atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo;

Fonte: Assessoria - Publicada em 11 de outubro de 2024 às 19:10

Novo artigo científico comprova a segurança e a eficácia da cirurgia para tratar o lipedema

Um artigo recém-publicado(*) pela Archives of Plastic Surgery fez a revisão de toda a literatura a respeito do tratamento cirúrgico do lipedema e comprovou que a cirurgia com lipoaspiração pode ser realizada de uma maneira segura e eficaz, e que é possível melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Este artigo corrobora um estudo recente realizado nos EUA, que já havia comprovado a efetividade da cirurgia de lipedema, mostrando que 84% das mulheres ouvidas relataram melhora na qualidade de vida e 96% delas notaram melhora na mobilidade. “Após a cirurgia, as pacientes passam a ter qualidade de vida. Conseguimos remover, por meio de lipoaspiração, até 7% do peso delas. Mas, não é só isso, devolvemos o sorriso, o amor-próprio, a vontade de usar vestido, saia, a vontade de viver, de caminhar na praia, as coisas simples da vida. Ou seja, é uma grande transformação para cada uma delas”, comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil, o Dr. Fábio Kamamoto, um dos pioneiros no tratamento cirúrgico da doença no Brasil.

 

 

Mulheres com diversos graus de lipedema - crédito fotos: divulgação Conheça Lipedema @conhecalipedema

recomendação do Instituto Lipedema Brasilprimeiro centro de referência do país na doença crônica que atinge cerca de 10 milhões de mulheres no Brasil e 10% delas em todo o mundo, é que a mulher com lipedema - nos graus leves a moderados para a melhora dos sintomas - deve investir em tratamento clínico multidisciplinar com nutricionistas (para ajudar na alimentação anti-inflamatória), endocrinologistas (para ajudar na questão hormonal), vasculares (para cuidar de outros possíveis acúmulos e inchaços, vasos e veias etc) e fisioterapeutas (para ajudar na locomoção). No entanto, a única forma de retirar as células de gorduras doentes (que é a causa do lipedema) é com tratamento cirúrgico e por meio da lipoaspiração. 

Quando fazer a cirurgia? - Quando as dores, mesmo com exercícios direcionados, a sensação de peso e a textura da pele - que lembra celulite (mas não é) - mesmo com dietas adequadas, não passam ou quando a mobilidade melhora um pouco, mesmo assim continua comprometida, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado.

“É fundamental que as mulheresque queiram tratar a doençaprocurem por profissionais especializados em lipedema. Nós vivemos hoje um grande problema das fake news também na medicina. É preciso tomar cuidado. A porta de entrada pode ser um ginecologista, um vascular, um fisioterapeuta, mas é preciso que tenham conhecimento sobre a doença. Eles farão o encaminhamento a um cirurgião competente. Procurem por informações de qualidade. O Instituto possui redes, que é o @lipedemabrasil, a campanha Conheça Lipedema através do perfil @conhecalipedema e a ONG Movimento Lipedema também, que é @ongmovimentolipedema”, finaliza.

O CID do lipedema é o EF 02.2.

*Artigo da Archives of Plastic Surgery na íntegra: https://www.researchgate.net/publication/380953563_Safety_and_Effectiveness_of_Liposuction_Modalities_in_Managing_Lipedema_Systematic_Review_and_Meta-Analysis

 

Sobre o Instituto Lipedema Brasil

O Instituto Lipedema Brasil (lipedemabrasil.com.br) é o primeiro centro de referência de Lipedema no país, criado para compartilhar informações, apresentar a doença para a sociedade e mobilizar milhões de mulheres. É o primeiro no país a dedicar estudos, pesquisas e ensino à população e aos profissionais de saúde. Criado e dirigido pelo Dr. Fábio Kamamoto, que atende pacientes com Lipedema desde 2012. Por meio de uma campanha online, o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos. Atualmente, a campanha conta com mais de 40 mil assinaturas.

 

Novo artigo científico comprova a segurança e a eficácia da cirurgia para tratar o lipedema

A meta-análise, ou seja, o resultado de vários artigos científicos mostrou que o tratamento cirúrgico do lipedema através da modalidade da lipoaspiração melhora de fato os efeitos da doença que atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo;

Assessoria
Publicada em 11 de outubro de 2024 às 19:10
Novo artigo científico comprova a segurança e a eficácia da cirurgia para tratar o lipedema

Um artigo recém-publicado(*) pela Archives of Plastic Surgery fez a revisão de toda a literatura a respeito do tratamento cirúrgico do lipedema e comprovou que a cirurgia com lipoaspiração pode ser realizada de uma maneira segura e eficaz, e que é possível melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Este artigo corrobora um estudo recente realizado nos EUA, que já havia comprovado a efetividade da cirurgia de lipedema, mostrando que 84% das mulheres ouvidas relataram melhora na qualidade de vida e 96% delas notaram melhora na mobilidade. “Após a cirurgia, as pacientes passam a ter qualidade de vida. Conseguimos remover, por meio de lipoaspiração, até 7% do peso delas. Mas, não é só isso, devolvemos o sorriso, o amor-próprio, a vontade de usar vestido, saia, a vontade de viver, de caminhar na praia, as coisas simples da vida. Ou seja, é uma grande transformação para cada uma delas”, comenta o diretor do Instituto Lipedema Brasil, o Dr. Fábio Kamamoto, um dos pioneiros no tratamento cirúrgico da doença no Brasil.

 

 

Mulheres com diversos graus de lipedema - crédito fotos: divulgação Conheça Lipedema @conhecalipedema

recomendação do Instituto Lipedema Brasilprimeiro centro de referência do país na doença crônica que atinge cerca de 10 milhões de mulheres no Brasil e 10% delas em todo o mundo, é que a mulher com lipedema - nos graus leves a moderados para a melhora dos sintomas - deve investir em tratamento clínico multidisciplinar com nutricionistas (para ajudar na alimentação anti-inflamatória), endocrinologistas (para ajudar na questão hormonal), vasculares (para cuidar de outros possíveis acúmulos e inchaços, vasos e veias etc) e fisioterapeutas (para ajudar na locomoção). No entanto, a única forma de retirar as células de gorduras doentes (que é a causa do lipedema) é com tratamento cirúrgico e por meio da lipoaspiração. 

Quando fazer a cirurgia? - Quando as dores, mesmo com exercícios direcionados, a sensação de peso e a textura da pele - que lembra celulite (mas não é) - mesmo com dietas adequadas, não passam ou quando a mobilidade melhora um pouco, mesmo assim continua comprometida, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado.

“É fundamental que as mulheresque queiram tratar a doençaprocurem por profissionais especializados em lipedema. Nós vivemos hoje um grande problema das fake news também na medicina. É preciso tomar cuidado. A porta de entrada pode ser um ginecologista, um vascular, um fisioterapeuta, mas é preciso que tenham conhecimento sobre a doença. Eles farão o encaminhamento a um cirurgião competente. Procurem por informações de qualidade. O Instituto possui redes, que é o @lipedemabrasil, a campanha Conheça Lipedema através do perfil @conhecalipedema e a ONG Movimento Lipedema também, que é @ongmovimentolipedema”, finaliza.

O CID do lipedema é o EF 02.2.

*Artigo da Archives of Plastic Surgery na íntegra: https://www.researchgate.net/publication/380953563_Safety_and_Effectiveness_of_Liposuction_Modalities_in_Managing_Lipedema_Systematic_Review_and_Meta-Analysis

 

Sobre o Instituto Lipedema Brasil

O Instituto Lipedema Brasil (lipedemabrasil.com.br) é o primeiro centro de referência de Lipedema no país, criado para compartilhar informações, apresentar a doença para a sociedade e mobilizar milhões de mulheres. É o primeiro no país a dedicar estudos, pesquisas e ensino à população e aos profissionais de saúde. Criado e dirigido pelo Dr. Fábio Kamamoto, que atende pacientes com Lipedema desde 2012. Por meio de uma campanha online, o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos. Atualmente, a campanha conta com mais de 40 mil assinaturas.

 

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