Número de pacientes que retornam ao hospital diminui com o Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar

Em 2019, o número aumentou para 326 pacientes avaliados, com 164 admissões

Anayr Celina - Fotos: Frank Nery, Daiane Mendonça | Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 18 de fevereiro de 2020 às 13:49
Número de pacientes que retornam ao hospital diminui com o Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar

As equipes do Samd levam atendimento até a casa dos pacientes

A Assistência Multidisciplinar Domiciliar (Samd) tem se destacado quanto ao serviço prestado à população de Rondônia. Em 2018, cerca de 300 pacientes oriundos de hospitais de Porto Velho foram avaliados e 113 passaram  a receber atendimento domiciliar, procedimento conhecido pela equipe de profissionais que atua no segmento e por pacientes, como admissões. Em 2019, o número aumentou para 326 pacientes avaliados, com 164 admissões.

Segundo a coordenadora do Samd, o serviço é de grande importância no tratamento médico, mas o maior destaque é a redução de pacientes que retornam ao hospital. “Nós cuidamos de pacientes vítimas de acidentes graves, acidentes vasculares, neurológicos, pacientes com câncer entre outras doenças. Temos uma equipe que atua no lar da vítima, fazendo visitas diárias. Em 2018, nove pacientes retornaram aos hospitais, já em 2019 o número caiu para três”destacou a coordenadora Mariana Aguiar.

COMO FUNCIONA

Segundo Mariana Aguiar, os pacientes são encaminhados para serem avaliados. Aqueles que preenchem os requisitos citados na Portaria 825 de 16 de abril de 2016, que trata a respeito do atendimento domiciliar, recebem visitas diárias ou semanais da equipe do Samd.

A coordenadora Mariana Aguiar fala dos benefícios do atendimento domiciliar

“Nós temos médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos entre outros profissionais que visitam o paciente e levam os serviços oferecidos no hospital até ele. Têm paciente que visitamos até duas vezes por dia, já outros uma vez por semana, dependendo do caso. Conseguimos um grande feito no acompanhamento de pacientes vítimas de infeções ósseas, já que antes eles ficavam até 180 dias no leito de um hospital, e agora esse paciente recebe a medicação em casa, o que reduz custos tanto para os cofres públicos, quanto para os familiares. No próprio lar, o paciente está perto da família, do ambiente ao qual faz parte, o que contribui para uma recuperação mais rápida”, ressaltou a coordenadora.

O Samd faz parte do programa do governo federal “Melhor em Casa”, que em convênio com o governo do Estado leva um atendimento digno e de qualidade aos pacientes.

“Esse trabalho nós reforçamos a cada ano, e os números mostram que avançamos. Mas a expectativa é avançar ainda mais e continuar desafogando os hospitais, ofertando um serviço de qualidade aos pacientes”, concluiu a coordenadora.

Comentários

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook