O mar de lama de Eduardo Leite
"Se ele ou o PSDB sonhavam com sua candidatura presidencial em 2026, o sonho acabou", diz Alex Solnik
Eduardo Leite (Foto: Maurício Tonetto/Secom)
Eduardo Leite prometeu, na campanha à reeleição, transformar o Rio Grande do Sul na terra do leite e do mel.
Mas o transformou num mar de lama.
Se ele ou o PSDB sonhavam com sua candidatura presidencial em 2026, o sonho acabou.
Nenhuma carreira política resiste a uma calamidade tão apocalíptica.
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"
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Comentários
A tragédia do Rio Grande do Sul é um fenômeno da natureza, não me parece correto atribuir ao Governador Eduardo Leite esse lamentável fenômeno que infelizmente vitimou milhares de pessoas, onde muitos perderam a própria vida. Imaginar que esta tragédia induz ou inibe futuras candidaturas é um equívoco. O momento é de solidariedade e de apoio aos que sofrem as graves consequências deste trágico fato. A política tem o seu tempo. Seguramente não é esse.
Acabou nada, você tá enganado. Num país do povo de memória curta, onde o eleitor é tão corrupto quanto o eleito tudo pode acontecer. A história já provou isso.
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