O que o seu 'catarro' quer dizer?
Especialista explica as principais doenças que podem causar a secreção na garganta e como tratar
As mudanças climáticas causadas pela chegada do outono aumentam a incidência de um conhecido sintoma: a secreção na garganta popularmente conhecida como “catarro”, que é produzida pelo sistema respiratório como resposta a irritações, infecções ou inflamações. Podendo ser branco, amarelado ou esverdeado, as secreções ou mucos podem ser causados por diversos fatores.
“As principais doenças que causam secreção na garganta são a faringite, que é um edema na parte posterior da garganta e que pode causar o muco e dor de garganta; a laringite, que acomete as cordas vocais e pode causar secreção, tosse e rouquidão; os resfriados ou sinusites, que causam secreções no nariz que podem gotejar para a garganta causando tosse e incômodo”, explica o Doutor Paulo Mendes Jr, otorrinolaringologista do Hospital IPO, maior referência da América Latina em otorrinolaringologia, com sede em Curitiba (PR).
Paulo comenta o fato de que a primeira ação da maioria das pessoas para tentar eliminar o catarro é o ato de “pigarrear”. Apesar de efetiva à primeira vista, a ação tende a causar prejuízos a longo prazo. “A repetição do pigarro pode traumatizar e causar uma lesão próximo às cordas vocais chamada granuloma ou úlcera de contato. A região inflama, fica machucada e a tendência é sempre piorar”, comenta. A solução mais eficaz para eliminação do muco é a lavagem nasal, que pode ser realizada de várias formas. “Ao observar a secreção vindo do nariz para a garganta, principalmente em resfriados, deve-se realizar a lavagem nasal com soro fisiológico, que pode ser em jato contínuo ou em garrafinhas com alto volume de soro. Outras opções são a inalação com soro em temperatura ambiente e a ingestão de bastante água para deixar o muco mais fluido e fácil de ser eliminado”, explica.
A lavagem nasal, inclusive, é indicada não apenas quando existe a presença de secreção na garganta, mas também como uma forma de prevenção e limpeza no dia a dia. “O nariz filtra poluição do ar, ácaro, pólen e epitélio de animais, podendo obstruir as vias e evoluir para uma sinusite. A lavagem, se feita diariamente, vai remover possíveis secreções, sujeiras e hidratar a mucosa nasal”, argumenta o especialista.
Em relação à coloração do muco, inicialmente é normal que seja clara e aquosa. “A secreção inicial, chamada de coriza, é comum em crises de rinite, resfriados e gripes. O equívoco mais comum dos pacientes é acreditar que caso a coloração mude para amarelada ou esverdeada, já deve fazer uso de antibióticos”, explica o médico. “A coloração não vai indicar a necessidade de antibiótico, e sim o tempo que ela está ocorrendo e outros sintomas. Por isso é importante que um médico sempre seja consultado para o diagnóstico correto”, completa o Dr. Paulo Mendes Jr.
SIMERO lança campanha para aquisição de medicamentos para o Rio Grande do Sul
"Recebemos listas detalhadas de hospitais, destacando os medicamentos e insumos mais urgentemente necessários", explicou a presidente do SIMERO
Cerimônia marca início dos Jogos Escolares Municipais
O vice-prefeito Jeverson Lima, destacou que a competição de fomentar o esporte no município, também é essencial para a descoberta de novos talentos
Procuradores defendem nova PEC em ato pela Autonomia da Advocacia Pública nesta terça (14)
Presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (APESP) mobiliza classe: "somos os advogados das políticas públicas"
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook