O que são e como funcionam criptomoedas?
Tecnologia traz liberdade, proteção e economia para seu dinheiro
O Bitcoin (BTC) despontou como o melhor investimento de 2021, com quase 70% de valorização naquele ano. De fato, a criptomoeda foi o único investimento do mercado cuja valorização superou o índice de inflação brasileiro, o IPCA.
Nesse sentido, a palavra criptomoeda ganhou espaço nas rodas de discussões em várias conversas. De pequenos investidores a grandes fundos, todos passaram a comprar criptomoedas tanto como proteção quanto para diversificar seus portfólios.
Mas, como diz o velho ditado do mercado financeiro, é um erro investir naquilo que não se conhece. E até hoje existem várias pessoas que não sabem o que são criptomoedas. Se você é uma delas, confira agora o que são e para que elas servem.
O que são criptomoedas?
A palavra criptomoeda é fruto da junção entre as palavras "criptografia" e "moeda". Uma criptomoeda, portanto, pode ser definida como um tipo de moeda criada através de códigos. Criptomoedas são bens exclusivamente digitais – não existem cédulas ou moedas físicas de BTC, por exemplo.
Para negociar uma criptomoeda, é preciso ter apenas uma conexão com a internet. Esta negociação não envolve burocracias e intermediários, além de não ser regulada pelo sistema monetário. Os governos podem criar regras gerais, mas não possuem controle sobre a emissão dessas criptomoedas.
Sem os governos, as criptomoedas normalmente são executadas por empresas ou grupos de desenvolvedores. Cada uma delas possui regras específicas que são estabelecidas em documentos conhecidos como white paper. O do BTC é o mais famoso deles, tendo sido lançado em outubro de 2008.
Por não estarem sujeitas a um sistema monetário regulamentado, as criptomoedas não sofrem influência política. Nenhum governo pode controlar a emissão de novas unidades de uma criptomoeda, tampouco confiscá-las de seus donos.
Essas vantagens fizeram as criptomoedas ganharem um importante papel como ferramenta de proteção contra políticas monetárias dos governos. Dessa forma, se um governo começa a desvalorizar sua moeda, os cidadãos podem recorrer ao BTC como refúgio.
Isso já ocorreu em vários países, como Venezuela e Turquia, cujas moedas perderam enorme poder de compra ao longo do tempo. Enquanto o dinheiro perdia valor, o BTC se valorizava na moeda local, servindo como proteção para evitar a perda total do dinheiro.
Como funcionam?
Por serem ativos exclusivamente digitais, as criptomoedas dependem quase que exclusivamente de meios eletrônicos. A cotação, compra e venda acontece por meio de plataformas chamadas exchanges, que operam de forma online, cada uma dessas plataformas possui seu preço de compra e de venda.
As criptomoedas são armazenadas em dispositivos conhecidos como carteiras (wallets). Estas carteiras são de vários tipos, indo desde aplicativos de celular ou computador (carteiras online) até dispositivos externos (carteiras offline).
O registro das transações de uma criptomoeda fica armazenado em sua blockchain. A maioria das criptomoedas possui uma blockchain pública e aberta, onde qualquer pessoa pode verificar e conferir a autenticidade das transações.
Essa conferência também ocorre através de sites, os chamados exploradores de blocos. Os mais conhecidos são o Mempool Space, que mostra as transações do BTC, e o Etherscan, com as transações da segunda maior criptomoeda do mercado, a Ether (ETH).
Como não possuem um ente centralizado para verificar as transações, as blockchains são verificadas por toda a comunidade. Assim, a tecnologia substitui a figura de burocratas e governos pela dos membros validadores e suas máquinas.
Para que servem as criptomoedas?
A proteção contra inflação e crises locais é uma das principais razões pelas quais as criptomoedas foram criadas. Entretanto, elas também servem como um meio ágil e barato de enviar transações.
Uma criptomoeda funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive nos feriados. Por isso, qualquer pessoa pode utilizá-las para enviar dinheiro a qualquer lugar do planeta sem ter que esperar pelos bancos.
Nesse sentido, se alguém que mora no Brasil deseja enviar R$ 1.000 a alguém que mora no Japão em um domingo, às 23h, as criptomoedas permitem esta operação.
Outra vantagem do uso das criptomoedas é o seu baixo custo de transação. Não é raro ver investidores que movimentam centenas de milhões de dólares em BTC, pagando uma taxa equivalente a centavos. Esse baixo custo viabiliza o envio de praticamente qualquer quantia de dinheiro.
Por fim, não há qualquer restrição ou limite estabelecido para fazer uma transação com criptomoedas. Se alguém deseja enviar R$ 1 bilhão em BTC, isso pode ser feito em no máximo uma hora. O investidor não precisa de autorização de ninguém, tampouco esperar longos dias para movimentar seu dinheiro.
Dessa forma, as criptomoedas fornecem proteção, economia e liberdade financeira para milhões de pessoas.
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