O terror contra as mulheres em números: um assassinato a cada sete horas e um estupro a cada dez minutos

Nada de silenciar. Nada de achar que ele vai se corrigir. Nada de brincar com gente deste tipo

Sérgio Pires
Publicada em 12 de maio de 2022 às 20:55
O terror contra as mulheres em números: um assassinato a cada sete horas e um estupro a cada dez minutos

Não dá mais para empurrar com a barriga! A violência contra as mulheres no Brasil (e especialmente em Rondônia, onde, proporcionalmente, o Feminicídio mais cresceu jos últimos meses), está chegando a um ponto em que ou tomamos medidas radicais contra este tipo de crime ou ele se tornará incontrolável. Em nível nacional, só no ano passado, nada menos do que 1.319 mulheres foram brutalmente mortas por seus namorados, companheiros ou maridos. Ou seja, a cada 24 horas, em 2021, uma média de 3,5 jovens, maduras ou idosas foram brutalmente mortas. Já em Rondônia, os números, que já eram preocupantes no ano passado, tornaram-se assustadores. Nos primeiros quatro meses e 10 dias deste fatídico 22, nada menos do que 12 mulheres foram assassinadas por seus companheiros e, ainda, há pelo menos dois casos suspeitos, ainda não esclarecidos. No total, 14 mortes violentas delas, namoradas, noivas, companheiras, esposas, mães e avós chegaram aos tristes registros policiais. No Brasil inteiro, as mulheres também sofreram outros tipos de agressões. Os registros de 2021 apontam, por exemplo, que houve pelo menos 100 mil casos de estupro, incluindo as vulneráveis, em todos os Estados da federação. Isso sem contar com o assédio sexual, que permeia praticamente todas as atividades. Elas estão cada vez mais vulneráveis. Os registros do ano passado apontam para esta triste realidade, mantida, aliás, também neste ano. Foram, em 2021, um Feminicídio a cada sete horas e um estupro a cada dez minutos.

Em 9 de março de 2015 a Lei contra crimes de Feminicídio foi aprovada. A partir de então, assassinatos de mulheres envolvendo violência doméstica e questões de gênero passaram a ser qualificados como crimes hediondos, com penas de até 30 anos. Nos anos seguintes, novos capítulos foram acrescidos à legislação original, sempre aumentando as punições dos criminosos. Nada disso adiantou. Pelo contrário: os números de assassinatos, por exemplo, continuaram assustadores. Entre 2220 e 2021, houve um pequeno decréscimo, de menos de 2,5 por cento, mas a verdade é que está cada vez mais difícil combater toda essa violência. O que fazer? Uma das formas é endurecer cada vez mais contra a violência do machismo. Impunidade zero, prisão, longas penas, zero de benefícios legais para quem matar mulheres e, a longo prazo a educação nas escolas, com orientação desde a mais tenra idade, contra o machismo e pela proteção a elas, são formas que se imagina que possam amenizar esta lamentável e dantesca situação. Denunciar agressores, não perdoar quem ameaça e machuca também ajuda, porque depois da primeira agressão, a tendência é que a violência só aumente. Nada de silenciar. Nada de achar que ele vai se corrigir. Nada de brincar com gente deste tipo. Para as mulheres que acharem que seus companheiros vão mudar depois de agredi-las, só resta um alerta: preparem-se para vida eterna!                                                    

GOVERNADOR FALA DA EDIÇÃO DA RONDÔNIA RURAL SHOW, DESTACA AS MULHERES E O 1 BILHÃO DE FATURAMENTO ESPERADO

Há grande expectativa para a nova edição da Rondônia Rural Show, depois de duas transferências, por causa da pandemia, que será finalmente realizada neste maio, em Ji-Paraná. Programada para começar dia 23 e vai até 28, no Parque Tecnológico Vandeci Rack, a feira comercial do agronegócio prevê representações de pelo menos 17 país, a visitação de pelo menos 200 mil pessoas e um faturamento de mais de 1 bilhão de reais, pelo menos 50 por cento a mais do que a última edição realizada, em 2019. O governador Marcos Rocha, que esteve visitando o local da exposição, disse que “Desde sua primeira edição, a feira apresenta grandes resultados e para este ano a meta é bater todos os recordes e mostrar a potencialidade de Rondônia. Foram dois anos sem a Rondônia Rural Show devido à pandemia, mas agora, estamos voltando com força em benefício do agronegócio do Estado”. Rocha destacou ainda que a edição de 2022 será dedicada à homenagear as mulheres do agronegócio. A feira, aliás, estará voltada para o desempenho da mulher no agronegócio, já que se destaca cada vez mais a participação feminina na gestão de propriedades e na produção, inclusive algumas delas sendo protagonistas em negócios, com grande destaque nacional. Na sua última edição, pouco tempo depois do início do atual governo, a Rondônia Rural Show já bateu num faturamento perto dos 700 milhões de reais. Agora, a meta é chegar a 1 bi.

JARU COMEMORA: EMOÇÃO E ALEGRIA NA AULA INAUGURAL DO CURSO DE MEDICINA DA FIMCA

A cidade de Jaru viveu noite de emoção e alegria. Foi um evento histórico, com a aula inaugural da primeira turma do curso de Medicina do Grupo Fimca. O reitor do Centro Universitário e diretor da instituição, empresário Aparício Carvalho, comandou a cerimônia, acompanhado por seu filho, o vice-prefeito de Porto Velho e responsável, na Fimca, pela expansão do hoje poderoso grupo educacional, presente em várias cidades do Estado, formando centenas de profissionais, nos seus mais diversos cursos, todos os anos. O prefeito licenciado da cidade, João Gonçalves Filho, fez questão de prestigiar o evento. Ele escreveu nas redes sociais que “Desde que assumimos o mandato em 2017, realizamos inúmeros investimentos, principalmente na saúde pública, o que também contribuiu para que o Ministério da Educação autorizasse a instalação do curso no município. Hoje, podemos afirmar que somos referência em educação, tanto no sistema público, quanto no setor privado, desde as séries iniciais até o ensino superior, um avanço importante para o desenvolvimento de Jaru e região”. A cerimônia foi prestigiada também por várias autoridades jaruenses e de cidades próximas, comunidades que também serão beneficiadas com o curso de Medicina que, a partir de agora, a região abriga.

AS 110 MILHÕES DE MORTES CAUSADAS PELO COMUNISMO, AGORA, É MATÉRIA ESCOLAR OBRIGATÓRIA, EM ESTADO AMERICANO

Um jornal russo, chamado "Izvestia" (Mensageiro, numa tradução livre), publicou nos anos 90, depois do fim da União Soviética, que os regimes comunistas no mundo afora, seriam os responsáveis pelo extermínio de mais de 110 milhões de pessoas., entre 1917 e 1987, ou seja, num período de menos de um século. A publicação se baseou em pesquisas realizadas por cientistas independentes da Suécia e dos Estados Unidos. A ex-União Soviética lidera a lista de países que fez mais vítimas. O comunismo soviético teria matado nada menos do que 62 milhões de pessoas. Em seguida está a China comunista, onde foram eliminadas 35 milhões entre 1949 e 1987. O "Izvestia" citou outros países cujas ditaduras provocaram extermínios, como Camboja, Vietnã do Norte e Coréia do Norte, a ex-Iugoslávia, Etiópia, Romênia e Moçambique. A pesquisa aponta o soviético Joseph Stálin como o maior assassino: seu regime teria matado mais de 42 milhões e meio de pessoas. Todos esses números, registrados na História, passam, a partir deste ano, a fazer parte do currículo obrigatório nas escolas do Estado americano da Flórida. É ali, na sua principal cidade, Miami, que chegam todos os anos centenas e centenas de foragidos do regime comunista de Cuba. Lei neste sentido foi assinada esta semana pelo governador Ron deSantis. Vários outros Estados da terra do Tio Sam, hoje com fortes tendências esquerdistas, certamente não repetirão a mesma orientação educacional.

CASO RIO PARDO: REDANO E DEPUTADOS PEDEM MP A BOLSONARO PARA APOIAR 10 MIL FAMÍLIAS

Mais uma região conflagrada de Rondônia está na pauta da Assembleia Legislativa, numa questão liderada pelo presidente Alex Redano, mas com o apoio dos seus pares. Nesta semana, inclusive, Redano, acompanhado de deputado Anderson Pereira, seu companheiro de Republicanos, foram a Brasília, numa reunião com representantes dos Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente e da Secretaria de Assuntos Fundiários do governo federal, para tratarem da necessidade de regularização fundiária do distrito de Rio Pardo, em Porto Velho. Na pauta do encontro, entre outros assuntos, o pedido de edição de uma Medida Provisória, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo Alex Redano, a MP resolveria a situação do distrito, que hoje abriga cerca de 10 mil habitantes. Os deputados federais Mauro Nazif e Jaqueline Cassol, além do ex-deputado LIndomar Garçon, também participaram do encontro na Capital Federal. Localizado na área de limites dos municípios de Porto Velho, Buritis e Alto Paraíso, Rio Pardo sofre há anos com decisões que travam o seu desenvolvimento, mesmo sendo uma área já antropizada e ocupada por famílias de trabalhadores rurais. É mais um caso, entre os relatados neste espaço, em que famílias de produtores rurais foram assentadas por aqui e agora são tratadas como criminosas, como se tivessem invadido as áreas de proteção, criadas muitos anos depois da ocupação, da produção agrícola e da criação de gado. Uma vergonha!

NA TERRA ABENÇOADA DE RONDON, SAFRA DA SOJA DESTE ANO DEVE ATINGIR A MAIS DE 1 MILHÃO E 600 MIL TONELADAS

Terra abençoada! Quando os primeiros grãos de soja começaram a ser plantados em Rondônia, a partir de meados dos anos 80, crescendo na década de 90 e não parando mais de se expandir, quem poderia imaginar que, hoje, mais de 70 por cento de todos os municípios rondonienses, teriam na soja o mais importante ou entre os mais importantes registros da sua produção. Quem poderia imaginar que a safra 2021/2022, a produção de soja no nosso Estado estivesse batendo no 1 milhão e 600 mil toneladas. As regiões de Vilhena, Ariquemes, São Miguel do Guaporé e São Francisco do Guaporé e do Vale do  Abunã, se destacam no contexto da produção. Desde o início da década de 2000, a cidade de Corumbiara lidera a produção local. Para se ter ideia da importância da produção de soja para a economia e o PIB de Rondônia, a última safra representou um faturamento aproximado de 320 milhões de reais. O empresariado da produção da soja também está investindo na construção de armazéns secadores. Enquanto isso, há uma preocupação generalizada na busca de novas áreas de expansão do cultivo da soja, já que as atuais estão saturadas.

DEPUTADO MAURO NAZIF PODE ENTRAR NO ROL DOS CANDIDATOS AO SENADO

Tão quente quanto a disputa ao Governo, a corrida pela única cadeira ao Senado em Rondônia continua fervilhando. Além dos nomes já anunciados, surge agora, no radar, o nome do deputado federal Mauro Nazif, presidente regional do PSB, que pode, mais adiante, decidir que o melhor caminho para ele não é concorrer a um novo mandato para a Câmara, mas sim entrar na batalha senatorial. Já estão consolidados, como nomes certos na corrida pelo Senado, políticos experientes, como Expedito Júnior, Jaqueline Cassol, Mariana Carvalho, Jaime Bagattoli e Ramon Cujuí e, ainda, do “novato” em disputas eleitorais, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Benedito Alves. Bagattoli depende ainda de uma decisão do seu partido, o PL, comandado no Estado pelo candidato ao Governo, Marcos Rogério, para confirmar ou não sua candidatura. Rogério prefere apoiar Expedito Júnior, o nome do PSD à cadeira senatorial. Com nomes entre os mais respeitados da vida pública e da política do nosso Estado, a disputa pelo Senado este ano será um risco para cardíacos.      

VEREADORA ELIS REGINA SE DEFENDE DA ACUSAÇÃO DE CRIAÇÃO DE UMA LEI QUE A BENEFICIARIA

A vereadora Elis Regina, do Podemos, participou nesta quinta-feira, do programa Papo de Redação, na rádio Parecis FM, com os Dinossauros do Rádio. Ela pediu o espaço para responder às acusações feitas pelo prefeito Hildon Chaves contra ela. O Prefeito, no mesmo programa, disse que a vereadora, líder sindicalista, teria incluindo dispositivo “por baixo dos panos”, num projeto de lei em que foi autorizado aumentos salariais para servidores. Hildon afirmou que Elisa Regina beneficiou a ela mesma e a outros 500 servidores, de forma irregular. O projeto foi derrubado na Câmara, por 20 votos, com o único voto contrário da própria Elis Regina. Ela afirmou, aos Dinos do Rádio, que não houve qualquer irregularidade tanto na proposta quanto no projeto. Teria havido sim, no contexto do projeto para o chamado grupo geral, uma longa negociação com a Prefeitura. Foram duas votações. Uma dos 10,06 por cento de aumento para todas as categorias e outra para os servidores do chamado grupo geral. Não houve “jaboti” ou seja, a inclusão de alguma proposta inserida dentro de um projeto que nada tem a ver com a proposta encaminhada ao legislativo, alegou Elis. Ela disse que o benefício atenderia 3 mil servidores do município. O assunto, agora, segundo a vereadora, vai ser encaminhada para o Judiciário.

PERGUNTINHA

Você concorda ou acha exagero nos cuidados, a decisão de que passageiros continuem sendo obrigados ao uso de máscara de proteção contra a Covid, dentro dos aviões, mesmo com a drástica diminuição da pandemia?

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