OAB/RO repudia preconceito e discriminação sofrida por advogadas
O presidente da Seccional Rondônia, Elton Assis destaca que não permitirá tamanho aviltamento contra qualquer advogada ou advogado
A Comissão de Defesa das Prerrogativas (CDP) da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), recebeu na última semana mais uma queixa contra a integridade e o livre exercício da profissão, por parte de três advogadas em Porto Velho.
As advogadas Layana Mábia Mauricio e Márcia de Oliveira, quando recebidas na OAB Rondônia, relataram os atos de preconceito e discriminação de gênero praticado por dois homens em redes sociais e, também, de forma presencial.
De acordo com os relatos das advogadas Layana e Márcia, que são assessoras jurídicas do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Rondônia (Singeperon), no dia 08 de outubro viram nas redes sociais o seguinte comentário: “Resumo de Hoje, 20 desfiliações, 10 processos contra a entidade! E o jurídico continua sendo burra! Colocamos mulher pera resolver problemas de homens… “Não sou machista”, mas elas quando mestruam acabam tudo kkk”.
O presidente da Seccional Rondônia, Elton Assis destaca que não permitirá tamanho aviltamento contra qualquer advogada ou advogado. “A OAB prestará total assistência às advogadas e não admitirá que casos como este se repitam ferindo a dignidade moral das profissionais”, pontuou.
Para o presidente da CDP e secretário-geral da OAB/RO, Márcio Nogueira, a mensagem é repugnante e quem faz isso deve ser exemplarmente punido, para que sirva de lição. “É preciso uma mensagem clara da sociedade a quem desrespeita a profissional da advocacia por ser mulher, de que isso não mais será tolerado”, enfatizou.
Em outra ocasião a advogada Wanda Nazaré Alencar Barbosa do Nascimento informou que um cidadão, ao procurar atendimento jurídico Escritório Corporativo da OAB/RO na Justiça do Trabalho, se recusou a ser atendido por ela e exigiu que um advogado o atendesse sob a justificativa de não sentir “firmeza” em advogada.
“Infelizmente situações como essas de discriminação de gênero são corriqueiras, mas devem ser combatidas. A Comissão da Mulher Advogada (CMA), repudia veementemente toda e qualquer discriminação de gênero e preconceito, uma vez que não há diferença intelectual entre homens e mulheres e continuará na luta de valorização e empoderamento da Mulher” destacou a presidente da CMA, Karoline Monteiro.
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