Os possíveis pretendentes ao posto de Hildon Chaves
Como se vê, muitos são os interessados na principal cadeira do palácio Tancredo Neves, mas a decisão final está nas mãos de sua excelência o eleitor
Se não acontecer nenhum erro de percurso, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, ainda terá nove meses de mandato. Não sem motivo, o assunto mais momentoso é a sucessão municipal, apesar de muita gente julgar prematuro falar ou escrever sobre o tema. A água começou a correr debaixo da ponte já faz tempo. As diferentes correntes que formam o rio politico portovelhense estão, desde já, atentas para os meses que antecedem o final da administração tucana.
Até agora, o que não faltam são pretendentes ao posto do dirigente municipal. O ex-deputado estadual e ex-deputado federal Léo Moraes, o deputado federal Fernando Máximo e a ex-vereadora e ex-deputada federal, Mariana Carvalho, estão na berlinda, mas há outros nomes, como o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Marcelo Cruz, o advogado Breno Mendes, o ex-vereador e ex-deputado estadual Jair Montes, o ex-vereador e ex-deputado estadual Ribamar Araújo, o ex-vereador e ex-deputado estadual Hermínio Coelho e a ex-senadora Fátima Cleide.
Não se tem dúvida, portanto, de que todos os nomes acima mencionados aparecem no cenário como lideranças indiscutíveis e marcam baliza por onde deve passar o processo sucessório. Dispensável argumentar. O mesmo não se pode dizer, contudo, da ex-senadora Fátima Cleide, cuja votação para a Câmara Federal, em 2022, foi simplesmente um desastre, em nada comparado com os mais de duzentos e trinta e três mil votos que ela teve na eleição de 2002 para o Senado. O problema não é Cleide, mas o PT, partido ao qual ela é filiada. Parcela expressiva da sociedade acredita que o Partido dos Trabalhadores foi o principal protagonista do mensalão e petróleo, os dois grandes escândalos de corrupção dos governos Lula. Desde então, o partido entrou em queda livre. Depois da administração Roberto Sobrinho, o quinquagésimo prefeito da capital, reeleito em 2008, o PT não conseguiu eleger mais ninguém, sequer um vereador.
Como se vê, muitos são os interessados na principal cadeira do palácio Tancredo Neves, mas a decisão final está nas mãos de sua excelência o eleitor. O êxito ou não dessa ou daquela candidatura dependerá dele, e não do partido, da coligação ou de grupos políticos.
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