Prestes a completar seis meses, o Pix já é considerado por 83% dos brasileiros melhor do que DOC e TED, transações bancárias tradicionais que tendem a ser substituídas pelo sistema do Banco Central. Os dados são de pesquisa C6 Bank/Ipec, realizada entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O Pix foi lançado oficialmente no dia 16 de novembro de 2020. Nas semanas seguintes, uma pesquisa semelhante realizada pelo C6 Bank mostrava que 60% dos brasileiros já consideravam a novidade melhor do que TED e DOC. De lá para cá, o novo sistema de pagamentos surpreendeu até os mais otimistas, ultrapassando os 87 milhões de usuários cadastrados, entre pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o Banco Central, o número de transações de PF para PJ cresceu 148% no primeiro trimestre deste ano, passando de 14,1 milhões, em janeiro, para 35 milhões em março. E ainda há muito espaço para crescer. Enquanto 77% das operações de Pix ocorrem entre pessoas, só 11% envolvem transferências de pessoas para empresas.
A pesquisa C6 Bank/Ipec aponta que 67% dos brasileiros querem usar o Pix no varejo. A disposição para adotar essa modalidade de pagamento em estabelecimentos comerciais é superior na faixa mais jovem entrevistada, que tem entre 16 e 24 anos. Nesse grupo, o número de pessoas que quer usar o Pix é quase seis vezes maior que o que não quer adotar.
A resistência à novidade aumenta conforme a idade. Na população com mais de 55 anos, por exemplo, essa relação é de dois para um – ou seja, para cada duas pessoas, uma não quer pagar contas com Pix no varejo. O índice de aceitação é maior nas regiões Norte/Centro Oeste e nas cidades com até 500 mil habitantes.
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