A homenagem ao ministro do Superior Tribunal de Justiça Marco Aurélio Gastaldi Buzzi marcou a sessão do Pleno desta segunda-feira, 20 de maio. Os desembargadores concederam ao convidado, palestrante do II Congresso Internacional de Mediação e Conciliação, a mais alta condecoração do Poder Judiciário de Rondônia, a Medalha do Mérito Judiciário “Foud Darwich Zacharias”, comenda que leva o nome do primeiro desembargador presidente do TJRO.

A medalha é o reconhecimento da contribuição do ministro para a área da conciliação e mediação, alternativa que cada vez mais se apresenta como essencial para resolver o quantitativo de processos. “Todos os atores do Judiciário devem dar prioridade a essa política pública do Poder Judiciário”, defendeu o ministro ao agradecer a homenagem, que fez questão de dividir com todos que se dedicam a essa causa.

A medalha foi entregue pelo presidente do TJRO, desembargador Walter Waltenberg, e pelo presidente do Nupemec - Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, desembargador Raduan Miguel Filho.

Memorial do Judiciário

Logo após a sessão, o ministro homenageado e mais dois convidados do Congresso, a ministra Daldice Santana e o desembargador paranaense Roberto Portugal Bacellar, foram convidados a conhecer o Memorial do Judiciário, recém reativado no hall do 5º andar do edifício-sede.

O desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, diretor da Escola da Magistratura, também parceiro na organização do evento, acompanhou os magistrados.

II Congresso Internacional de Mediação e Conciliação

Durante a abertura do II Congresso Internacional de Mediação e Conciliação, o presidente do TJRO, Walter Waltenberg, homenageou os magistrados Maria Abadia e Alexandre Miguel, a quem considera que, “para além de todo o interesse numa prestação jurisdicional célere, exercem a atividade de conciliação e mediação com imensa paixão”.

O presidente do Judiciário afirmou que os investimentos em tecnologia para uma jurisdição mais rápida, prioridade do TJRO, colocam a instituição no mesmo patamar de parques tecnológicos como o do Estado de São Paulo, em termos de qualidade e eficiência. “Pagamos o preço do pioneirismo. Rondônia sai sempre na frente. Recentemente, por um acordo com o CNJ, emprestamos três dos nossos melhores desenvolvedores na área de Inteligência Artificial, para que criassem uma estrutura capaz de congregar o PJe com o Sinapses, sistema aqui desenvolvido e disponibilizado para utilização em todo o país”, lembrou o magistrado.

“Também nos submetemos à experiência árdua e inédita de hospedar aqui o PJe 2.1, uma inovação que permite a utilização do Processo Judicial eletrônico também na área criminal. Nós precisamos que a justiça se faça logo não só na área administrativa, cível ou comercial, mas também na área penal”, disse.

Na ocasião, Waltenberg afirmou ser um entusiasta da possibilidade de recuperação das pessoas e que o TJRO quer combater o fato de frequentemente julgarem-se crimes cometidos vários anos atrás por pessoas que já passaram por mudanças, que não mais justificam a pena imposta e a instituição onde será cumprida, visto que o arrependimento e a vontade de se reinserir na sociedade, transformam-nas em pessoas extremamente úteis.