Polícia analisa imagens que podem desvendar assassinato de empresário em Cerejeiras
Participação de empregado no crime está descartada
O assassinato do empresário Wanderley Bartels, de 53 anos, de Buritis, que foi executado com um tiro no ouvido dentro de um carro no 3ª Eixo, no Km 3,5 da Linha 2, em Cerejeiras, nesta semana, desafia a polícia (LEMBRE AQUI).
De acordo com o comandante da Polícia Militar, tenente Alex Silvino, o suspeito inicial, que era funcionário de Wanderley, foi ouvido em depoimento na tarde de ontem. Ele era suspeito porque o veículo, um Fiat Palio branco, estava no nome da esposa do funcionário de Wanderley, que era dono de alguns caminhões e estava na região de Cerejeiras fazendo transporte de grãos.
Mas agora a polícia descarta a participação do funcionário da vítima.
Todas as investigações apontam para o fato de que o funcionário de Wanderley não saiu da fazenda no dia do crime. Nas imagens de sistema de monitoramento por onde a vítima passou antes do crime, um supermercado, uma oficina mecânica e uma farmácia, em Cerejeiras, não mostram o motorista com ele, além de outras provas conclusivas de que o funcionário continuou na fazenda no horário do crime.
Outro fato relevante foi a contribuição que o funcionário deu para as investigações. Em nenhum momento, o empregado de Wanderley se esquivou de prestar esclarecimentos e sempre teve a iniciativa de procurar a polícia para ajudar nas investigações.
Uma vez que a participação do funcionário da vítima foi descartada, um mistério se abriu em torno do crime. E a polícia tenta agora desvendar este mistério.
FAMÍLIA ESTÁ SURPRESA
Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE conversou com um primo do empresário assassinado, que se disse tão surpreso com a morte dele quanto os outros familiares, que estão acompanhando as investigações.
Morador de Buritis, que chegou à cidade quando ela estava começando, Bartels atuou inicialmente no ramo madeireiro, antes de migrar para o segmento de transportes. Ele tinha 3 filhas, duas do primeiro casamento, que residem no Espírito Santo, e outra, que vive em Rondônia, fruto da atual união.
O entrevistado disse que o empresário sempre andou armado e era um homem muito precavido, que jamais seria surpreendido facilmente. O primo também descarta a participação do empregado de Wanderley na morte, argumentando que o funcionário era “homem de confiança” dele.
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