Polícia Técnico-Científica de Rondônia inova e alcança resultado expressivo em 2019

Além dos investimentos realizados em 2019, a Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec) avançou em suas ações em 2019 e desponta como uma instituição de ponta no uso da tecnologia da informação (TI) alinhada com a política da Secretaria Nacional de Segurança Pública

Cleuber Rodrigues Pereira Fotos: Daiane Mendonça e Jeferson Mota
Publicada em 08 de janeiro de 2020 às 11:28
Polícia Técnico-Científica de Rondônia inova e alcança resultado expressivo em 2019

A Politec rondoniense passou a integrar o Banco Nacional de Perfis Genéticos

Além dos investimentos que realizou na aquisição de materiais e equipamentos para dinamizar o trabalho pericial, a Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec) avançou em suas ações em 2019 e desponta como uma instituição de ponta no uso da tecnologia da informação (TI) alinhada com a política da Secretaria Nacional de Segurança Pública, segundo informou a diretora adjunta da instituição, Ana Júlia Frazão Paiva.

Segundo ela, como resultado de todo o trabalho que foi realizado, e atendendo a esta iniciativa, a Politec rondoniense passou a integrar o Banco Nacional de Perfis Genéticos, sob o comando e gestão da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), como parte integrante de um grande programa voltado para o setor de segurança do país, coordenado diretamente pelo ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, que está resultando na elucidação de muitos crimes e consequentemente na diminuição das ocorrências em todo o País.

A diretora da Politec explicou que a adoção desse conjunto de medidas inovadoras que levaram a Polícia Científica de Rondônia a se alinhar à política nacional de segurança pública tem a orientação do governador Marcos Rocha, e por seu mérito já coletou e armazenou mais de 1.800 amostras de material genético de condenados nas unidades prisionais de Porto Velho para fins de alimentação do Banco Nacional e futuras comparações.

Importa destacar, que mesmo com operação ainda incipiente, o sistema já possibilitou a identificação de vários condenados por crimes hediondos – estupros, sequestros, tráfico de drogas, entre outros -, com a possibilidade de ampliar suas ações, segundo a Politec, já que tendo acesso aos dados do Banco Nacional, uma pessoa presa em Rondônia, por exemplo, pode ser identificada por um crime cometido em Alagoas ou em qualquer estado do Brasil, a partir das comparações genéticas com as informações do banco de dados.

AVANÇO CONTRA FEMINICÍDIO

Da mesma forma Rondônia, por meio da Politec, inovou na busca de providências para encarar as ocorrências crescentes dos crimes contra mulher, ao lançar o Protocolo de Feminicídio da Perícia Oficial Criminal do Estado de Rondônia, prefaciado pela secretária Luana Rocha, titular da Secretaria de Assistência e Ação Social (Seas) e primeira-dama do Estado, que dá oportunidade para a coleta de uma série de outros dados no local do crime, antes que sejam destruídos, e que podem facilitar a tipificação do delito.

Nessa mesma linha, a Politec equipou sua unidade no município de Vilhena, região sul do Estado e fronteira com o estado do Mato Grosso, adquirindo e instalando ali um sistema de Vídeo Comparador Espectral, equipamento essencial ao trabalho de identificação, eis que opera como instrumento de classificação e comparação de impressões digitais, documentos, cédulas, certificados, cheques, a inspeção de pegadas e a análise de vestígios de provas, que são fatores essenciais para a identificação de criminosos e da ligação deles com os crimes.

CRIMES ARMAZENADOS EM CELULARES

A Polícia Científica de Rondônia está alinhada à política nacional de segurança pública

A diretora da Politec falou com satisfação dos avanços que a instituição experimentou em 2019, e fez questão de citar a aquisição do Dispositivo Forense de Extração de Dados Celulares – UFED, adquirido com recursos de uma emenda parlamentar do deputado estadual Adelino Follador.

Segundo ela, trata-se de um instrumento de inteligência digital que permite a coleta, preservação e análise em tempo real de dados de domínio público, incluindo informações de localização, perfis, imagens, arquivos e comunicações dos aplicativos de redes sociais mais populares, que elimina o processo manual de pesquisa e captura de evidências em diversos locais e fontes em nuvens, incluindo o Facebook.

Por fim, entre tantas outras realizações do ano de 2019, Ana Júlia falou da aquisição de coletes balísticos doados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), de 14 câmeras fotográficas, quatro balanças eletrônicas e dois microscópios binoculares, com capacidade de aumento de até 100%, ambas adquiridas por meio do convênio com Senasp para atender as unidades da Politec no Estado de Rondônia.

Para ela, foram avanços importantes de uma relação extensa que inclui ainda a implantação do Sistema de Gestão de Pessoal e Operacional no âmbito da administração da Politec e ainda a realização do Primeiro Concurso de Redação “Perícia Criminal” em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), entre outras medidas importantes para a melhoria do resultado do trabalho da Polícia Técnico-Científica.

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