Policiais penais impedem nova fuga de presos de alta periculosidade

O novo episódio ocorreu na Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste, onde os criminosos se encontravam detidos desde o dia 11 de fevereiro

Fonte: Decom/Singeperon
Publicada em 17 de fevereiro de 2020 às 10:18
Policiais penais impedem nova fuga de presos de alta periculosidade

Três homens que haviam participado da fuga em massa no Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, no último dia 05 -  junto com outros 25 detentos -, e que foram recapturados em Ouro Preto do Oeste, tentaram nova fuga neste domingo (16). Mas a ação foi frustrada por policiais penais.           

Os nomes foram divulgados: José Cleiton Vieira da Silva, Edilberto Monte Lopes, Marcel Morais Ferreira Yrorri.

O novo episódio ocorreu na Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste, onde os criminosos se encontravam detidos desde o dia 11 de fevereiro, após terem sido recapturados em uma garagem de ônibus localizada próximo da BR-364, na área do antigo parque de exposições da cidade.

Plano de fuga

Por volta das 17h30min, os policiais penais descobriram que os três presos estavam abrindo um buraco na parede da cela, por onde planejavam fugir no período da noite. Eles utilizaram pedaços de ferro para fazer a perfuração, objetivando o acesso ao pátio onde funciona uma fábrica de bloquetes produzidos por detentos em processo de ressocialização.

Foi registrado que, ao serem flagrados, um deles chegou a fazer graves ameaças, dizendo que iria matar os filhos dos policiais penais que participaram da operação. Os três são considerados criminosos de alta periculosidade. Marcel Morais, por exemplo, tem uma ficha com quatro tentativas de fuga desde 2013.

Por volta das 20h30min, policiais penais do GAPE (Grupo de Ações Especiais) fizeram a transferência dos envolvidos na tentativa de fuga, conduzindo-os de volta ao presídio de Ji-Paraná.

O Sindicato que representa os policias penais, o Singeperon, destacou a ação dos servidores como “heroica”, observando que a realidade do baixo efetivo no presídio de Ouro Preto, assim como em todas as unidades prisionais do Estado, é “absurda e desumana”, e coloca em risco a vida de pais e mães de famílias. Segundo a presidente da entidade, Daihane Gomes, são 240 presos para uma média de 5 agentes de plantão na Casa de Detenção de Ouro Preto.

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