POR QUASE UNANIMIDADE (SÓ UM VOTO CONTRA) VEREADORES MANTÉM CONTRATO DO LIXO DE 2 BI COM A MARQUISE

O vereador Thiago Tezzari, relator do projeto de eventual mudança, votou pela manutenção do atual contrato, seguido por mais 20 votos

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 02 de abril de 2025 às 14:11

POR QUASE UNANIMIDADE (SÓ UM VOTO CONTRA) VEREADORES MANTÉM CONTRATO DO LIXO DE 2 BI COM A MARQUISE

O placar fala por si mesmo. Foram 21 votos contrários à mudança no contrato de 2 bilhões de reais para o lixo em Porto Velho, feito no governo Hildon Chaves, contra dois votos divergentes e uma ausência. Mesmo com o esforço da administração municipal, que tentou derrubar o contrato atual, assinado em março do ano passado, alegando principalmente cumprir decisão do Tribunal de Contas do Estado, de que havia irregularidades, a quase totalidade dos vereadores não aceitou os argumentos. Manteve, portanto, o contrato de 2 bi, numa parceria Público/Privada com a empresa Eco Rondônia/Marquise. Aliás a Marquise vem atuando em Porto Velho desde o governo Carlinhos Camurça, desde o final dos anos 90 e início dos anos 2000. Passou pelas gestões de Roberto Sobrinho, Mauro Nazif e também nos oito anos de Hildon Chaves. O assunto foi considerado de grande importância para ser resolvido nos primeiros meses do governo de Léo Moraes. A intenção era a de realizar nova licitação, daí cumprindo todas as exigências do TCE-RO. Os vereadores não toparam.

Basicamente, a alegação é que a licitação foi feita de forma correta e inclusive com correções exigidas pelo Tribunal e pelo Ministério Público, além da plena aprovação da Procuradoria do município. O pano de fundo, contudo, é um pouco mais complexo. O vereador Thiago Tezzari, relator do projeto de eventual mudança, votou pela manutenção do atual contrato, seguido por mais 20 votos. Na primeira grande contenda entre Executivo e Legislativo, ficou claro que o prefeito Léo Moraes precisará se aproximar mais da Câmara. Tantos votos contrários ao seu projeto, deixa esta conclusão no ar!

MARCOS ROGÉRIO AINDA NÃO DECIDIU, MAS DISPUTAR O GOVERNO DEVE SER SEU PLANO A       

Governo ou Senado? Esta é a grande dúvida sobre o futuro de um dos políticos rondonienses que mais tem se destacado no cenário nacional, desde que brilhou, defendendo o então governo Bolsonaro, na CPI do Circo, criada para tentar causar danos políticos ao então ex-Presidente. Marcos Rogério tem o aval do PL nacional (leia-se Jair Bolsonaro), para concorrer ao Senado, junto com outro ji-paranaense que terá o apoio total do ex-Presidente, o empresário do agronegócio Bruno Scheid ou de ir ao Governo. Caso opte por disputar a cadeira que é de Marcos Rocha, o atual senador terá o direito de escolher quem será o nome para substituí-lo na corrida senatorial. Este foi um dos principais temas abordados por Marcos Rogério, na longa entrevista que concedeu nesta segunda-feira ao jornalista e apresentador Everton Leoni, no programa SICNews (SICTV/Record, de segunda a sexta, 20 horas). A tendência é que Rogério vá mesmo ao Governo, embora esta decisão ainda dependa do quadro que irá se formar daqui para a frente. No bate-papo, o senador lembrou que, em seu mandato, já destinou mais de 1 bilhão de reais em emendas, divididos por praticamente todos os 52 município. Destacou também a importância de estar comandando a Comissão de Infraestrutura do Senado, responsável por organizar os grandes investimentos do país.

Na conversa na SICTV, não faltaram temas polêmicos, como o protesto pela  condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão, por ter usado batom para pichar uma estátua e a necessidade de se ter um Senado que possa controlar a atual composição do STF. Sobre o futuro de Bolsonaro, Marcos Rogério ainda acredita que ele poderá ser um nome para a Presidência, lembrando que o atual presidente Lula, condenado por vários crimes, saiu da cadeia para disputar a eleição, enquanto Bolsonaro não cometeu crime algum. Atual presidente do PL regional, Marcos Rogério terá, no Estado, voz forte para definir candidaturas e fazer alianças. Quer o Governo (este é o Plano A) mas pode optar por buscar mais oito anos de mandato no Senado. Os próximos meses vão lhe indicar qual o melhor caminho.

POR QUASE UNANIMIDADE (SÓ UM VOTO CONTRA) VEREADORES MANTÉM CONTRATO DO LIXO DE 2 BI COM A MARQUISE

O vereador Thiago Tezzari, relator do projeto de eventual mudança, votou pela manutenção do atual contrato, seguido por mais 20 votos

Sérgio Pires
Publicada em 02 de abril de 2025 às 14:11
POR QUASE UNANIMIDADE (SÓ UM VOTO CONTRA) VEREADORES MANTÉM CONTRATO DO LIXO DE 2 BI COM A MARQUISE

O placar fala por si mesmo. Foram 21 votos contrários à mudança no contrato de 2 bilhões de reais para o lixo em Porto Velho, feito no governo Hildon Chaves, contra dois votos divergentes e uma ausência. Mesmo com o esforço da administração municipal, que tentou derrubar o contrato atual, assinado em março do ano passado, alegando principalmente cumprir decisão do Tribunal de Contas do Estado, de que havia irregularidades, a quase totalidade dos vereadores não aceitou os argumentos. Manteve, portanto, o contrato de 2 bi, numa parceria Público/Privada com a empresa Eco Rondônia/Marquise. Aliás a Marquise vem atuando em Porto Velho desde o governo Carlinhos Camurça, desde o final dos anos 90 e início dos anos 2000. Passou pelas gestões de Roberto Sobrinho, Mauro Nazif e também nos oito anos de Hildon Chaves. O assunto foi considerado de grande importância para ser resolvido nos primeiros meses do governo de Léo Moraes. A intenção era a de realizar nova licitação, daí cumprindo todas as exigências do TCE-RO. Os vereadores não toparam.

Basicamente, a alegação é que a licitação foi feita de forma correta e inclusive com correções exigidas pelo Tribunal e pelo Ministério Público, além da plena aprovação da Procuradoria do município. O pano de fundo, contudo, é um pouco mais complexo. O vereador Thiago Tezzari, relator do projeto de eventual mudança, votou pela manutenção do atual contrato, seguido por mais 20 votos. Na primeira grande contenda entre Executivo e Legislativo, ficou claro que o prefeito Léo Moraes precisará se aproximar mais da Câmara. Tantos votos contrários ao seu projeto, deixa esta conclusão no ar!

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MARCOS ROGÉRIO AINDA NÃO DECIDIU, MAS DISPUTAR O GOVERNO DEVE SER SEU PLANO A       

Governo ou Senado? Esta é a grande dúvida sobre o futuro de um dos políticos rondonienses que mais tem se destacado no cenário nacional, desde que brilhou, defendendo o então governo Bolsonaro, na CPI do Circo, criada para tentar causar danos políticos ao então ex-Presidente. Marcos Rogério tem o aval do PL nacional (leia-se Jair Bolsonaro), para concorrer ao Senado, junto com outro ji-paranaense que terá o apoio total do ex-Presidente, o empresário do agronegócio Bruno Scheid ou de ir ao Governo. Caso opte por disputar a cadeira que é de Marcos Rocha, o atual senador terá o direito de escolher quem será o nome para substituí-lo na corrida senatorial. Este foi um dos principais temas abordados por Marcos Rogério, na longa entrevista que concedeu nesta segunda-feira ao jornalista e apresentador Everton Leoni, no programa SICNews (SICTV/Record, de segunda a sexta, 20 horas). A tendência é que Rogério vá mesmo ao Governo, embora esta decisão ainda dependa do quadro que irá se formar daqui para a frente. No bate-papo, o senador lembrou que, em seu mandato, já destinou mais de 1 bilhão de reais em emendas, divididos por praticamente todos os 52 município. Destacou também a importância de estar comandando a Comissão de Infraestrutura do Senado, responsável por organizar os grandes investimentos do país.

Na conversa na SICTV, não faltaram temas polêmicos, como o protesto pela  condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão, por ter usado batom para pichar uma estátua e a necessidade de se ter um Senado que possa controlar a atual composição do STF. Sobre o futuro de Bolsonaro, Marcos Rogério ainda acredita que ele poderá ser um nome para a Presidência, lembrando que o atual presidente Lula, condenado por vários crimes, saiu da cadeia para disputar a eleição, enquanto Bolsonaro não cometeu crime algum. Atual presidente do PL regional, Marcos Rogério terá, no Estado, voz forte para definir candidaturas e fazer alianças. Quer o Governo (este é o Plano A) mas pode optar por buscar mais oito anos de mandato no Senado. Os próximos meses vão lhe indicar qual o melhor caminho.

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