Prefeitura alerta sobre a proliferação de Caramujo Africano

De maneira cotidiana os agentes comunitários de saúde e de endemias orientam a população sobre esses cuidados

Decom Ji-Paraná
Publicada em 27 de dezembro de 2019 às 13:37
Prefeitura alerta sobre a proliferação de Caramujo Africano

Nesta época do ano é comum a proliferação do caramujo africano, por isso, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está alertando a população sobre os cuidados com este molusco, que pode transmitir doenças aos seres humanos.

De maneira cotidiana os agentes comunitários de saúde e de endemias orientam a população sobre esses cuidados. Os próprios moradores devem fazer a coleta dos caramujos e dar destinação correta.

O secretário municipal de saúde, Rafael Papa, orienta que a principal providência a ser tomada é o controle pela catação manual.

“A melhor opção é a catação com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos. Este procedimento pode ser realizado nas primeiras horas da manhã ou à noitinha, horários em que os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade de exemplares”, explica.

A coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), a bióloga Eliana Pereira Dias Cruz, explica que muitas pessoas usam sal como uma opção para eliminar os moluscos, mas não é recomendado, pois o uso em excesso prejudica o solo e plantio.

“Recomendamos o plano de ação para o controle do caramujo que visa que o morador jogue água fervente num recipiente para matar os caramujos recolhidos. O procedimento deve ser realizado com segurança. Depois é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, vetor do vírus do dengue, chikungunya e Zika Vírus. Em seguida o material pode ser ensacado e descartado em lixo comum”, esclareceu.

Lembrando que o caramujo infectado com verme transmite doenças pelo muco deixado conforme o bicho vai se movendo. A transmissão de doenças que podem causar infecção intestinal acontece por meio do consumo de alimentos contaminados.

“É preciso todo o cuidado ao manusear os moluscos encontrados livres no ambiente, que em hipótese nenhuma devem ser ingeridos.  Além disso, a população deve lavar bem as hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5% (uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água filtrada) por cerca de 30 minutos, antes de serem consumidas”, finalizou a coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses.

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