Follador comenta pacote anticrime e MP das universidades

'As universidades têm de ser produtores de conhecimento e não de maus exemplos'

ASCOM
Publicada em 27 de dezembro de 2019 às 09:19
Follador comenta pacote anticrime e MP das universidades

Depois dos cumprimentos de natal e de desejar um Ano Novo de paz e muitas realizações à população de Rondônia, o deputado Adelino Follador (DEM) disse nesta quinta-feira (26) que se mantem atento aos acontecimentos no Estado e em Brasília, destacando especialmente a sanção (com vetos) do pacote anticrime (Lei federal 13.964/2019), que tornou mais severas as penas para os crimes chamados hediondos e até para os crimes do colarinho branco.

Segundo o deputado a abrangência da nova lei até poderia até ser mais ampla em relação a outros aspectos que envolvem o Judiciário em especial, mas na sua opinião já foi um avanço contra o crime organizado em todos os seus aspectos, principalmente com a elevação do tempo máximo da pena, que passou de 30 para 40 anos, e ainda a definição dos presídios federais com exclusividade para o cumprimentos das penas para todos os condenados por crimes dessa natureza - hediondos, organizações criminosas e até os de colarinho branco, como são conhecidos os crimes de corrupção e uso indevido dos recursos públicos.

Sobre a Medida Provisória (MP) 914) que alterou as regras para a escolha dos reitores das universidades brasileiras, Follador disse que alguma coisa precisava ser feita. "Não é possível que o símbolo do conhecimento e da consciência culta do País se transforme num palco de disputas políticas e de maus exemplos”, disse. Na sua visão as universidades foram levadas a desprezar sua missão fim, de pilar da produção de conhecimento, e estão perdendo de vista a grandeza de seu papel na sociedade, de salvaguarda da ordem e da democracia, na medida em que formam pessoas prontas para defender os ideais macros de liberdade e de justiça em sua plenitude.

BALANÇO DO ESTADO DIFERENTE DAS REALIZAÇÕES

Quanto à situação do Estado de Rondônia, Follador disse que vem acompanhando os relatórios de vários setores do Governo, que vêm sendo divulgados, e revelou-se surpreso, alegando que não está vendo similaridade total entre o material divulgado e a realidade do Estado, visto que mesmo reconhecendo alguns avanços, é possível notar gargalos consideráveis no setor de estradas, educação e também na saúde, que não teve um desempenho à altura do que se esperava.

Adelino Follador disse que espera mais do governo estadual para 2020, principalmente no setor de saúde e educação. “Precisamos chegar a pelo menos 50% das escolas com ensino integral”, afirmou detalhando que sua implementação é estratégia fundamental contra a evasão escolar a consequente delinquência juvenil, especialmente nas áreas mais pobres das cidades, carentes da presença do pode público e praticamente de todos os benefícios sociais, emprego e lazer.

Follador reconheceu os esforços do Governo em alguns setores, mas disse que a saúde rondoniense, por exemplo, ainda está longe de ser considerada boa, e está merecendo atenção especial. Ele citou também o setor de estradas, alegando que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) produziu ações importantes este ano, mas começou tarde, e por isso não realizou tudo que precisava e nem atendeu totalmente aos municípios em suas necessidades para manutenção e recuperação de suas respectivas malhas rodoviárias.

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