Prefeitura reforça a importância da vacinação em gestantes durante o pré-natal

Meta de imunização recomendada pelo Ministério da Saúde (MS) segue em baixa na capital

Gabriele Queiroz (sob supervisão de Carlos Sabino) Foto: Saul Ribeiro
Publicada em 25 de agosto de 2022 às 15:20
Prefeitura reforça a importância da vacinação em gestantes durante o pré-natal

Gestantes precisam se atentar para a importância da imunização

Importante aliado na proteção da mãe e do bebê contra agentes infecciosos e outras complicações durante a gestação, a Prefeitura reforça a importância da vacinação durante a gravidez, período em que o sistema imunológico passa por diversas alterações.

Segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os imunizantes conferem anticorpos que protegem a mãe e o bebê contra possíveis patógenos, o que pode desencadear malformações, parto prematuro, aborto espontâneo ou até mesmo morte fetal.

Estudos divulgados pela SBIm recomendam o esquema vacinal para gestantes contra a influenza, hepatite B, difteria, tétano e coqueluche (dTpa) e covid-19.

Em Porto Velho, a Prefeitura disponibiliza o atendimento de pré-natal e as vacinas em mais de 19 unidades de saúde distribuídas entre as áreas urbana e rural da capital. Para a coordenadora de imunização da Semusa, Elizeth Gomes, os vírus da Influenza A, H1N1 e H2N2 são os agentes infecciosos que mais levam as gestantes a óbito.

“Temos uma atenção redobrada quando se trata de óbitos em gestantes por H1N1. Por isso, é importante a imunização da gestante, porque ela passa os anticorpos para o bebê e durante o aleitamento materno também”, explica.

Ainda de acordo com a coordenadora de Imunização, a meta de vacinação para este público é de 95%, conforme preconiza o Ministério da Saúde, mas a baixa procura das gestantes pelo imunizante segue alta, principalmente em decorrência da desinformação em torno das vacinas.

“Creio que os maiores embates, hoje em dia, que impedem as gestantes de se vacinarem é a desinformação e o medo de possíveis efeitos colaterais ou danos que pode causar ao bebê. No entanto, isso já foi cientificamente desmistificado. Elaboramos esquemas através da estratégia de saúde em família para atender este grupo, e sanar todas as dúvidas. Nossa meta é alcançar os 95% deste público que está apto a receber os imunizantes”, ressalta Elizeth Gomes.

Todo o processo de vacinação garantirá a proteção contra patógenos externos, mas é fundamental que a futura mamãe informe aos profissionais de saúde que está grávida, porque alguns imunizantes são contraindicados durante esta fase, entre eles, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), HPV, varicela e dengue.

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